Morte de jovem absolvida após prisão injusta gera comoção

m colorida de Damaris Vitória Kremer da Rosa

Damaris Kremer da Rosa faleceu 75 dias após ser inocentada

Morte de jovem absolvida após prisão injusta gera comoção
Damaris Vitória Kremer da Rosa. Foto: m colorida — Foto: m colorida de Damaris Vitória Kremer da Rosa

Damaris Kremer da Rosa faleceu após ser absolvida de crime pelo qual foi injustamente condenada. Ela lutava contra câncer.

Em 03 de novembro de 2025, Rio Grande do Sul, Damaris Vitória Kremer da Rosa, de 26 anos, faleceu após lutar contra um câncer no colo do útero, diagnosticado ainda durante sua prisão injusta de seis anos. A jovem foi absolvida em agosto de 2025, mas não resistiu às complicações da doença, que se agravaram durante sua detenção. Ela foi sepultada no Cemitério Municipal de Araranguá em 27 de outubro.

Detalhes do caso

Damaris foi presa em agosto de 2019, após um processo judicial relacionado à morte de Daniel Gomes Soveral, ocorrida em novembro de 2018. O Ministério Público alegou que ela teria atraído a vítima para o crime em Salto do Jacuí, no noroeste gaúcho. A defesa argumentou que Damaris era inocente, afirmando que ela apenas relatou ter sido estuprada por Daniel, o que levou ao crime.

Problemas de saúde e prisão domiciliar

Durante sua detenção, Damaris enfrentou sérios problemas de saúde, como sangramentos e dores abdominais. Apesar dos pedidos de revogação de sua prisão preventiva, esses foram negados por diversas instâncias judiciais. Somente em março de 2025, sua prisão foi convertida em domiciliar devido ao agravamento de sua saúde, que incluía um diagnóstico de câncer. Ela começou a receber tratamento oncológico, mas a luta pela vida não teve sucesso.

Consequências da injustiça

A história de Damaris revela as falhas do sistema judicial e a tragédia de pessoas que sofrem injustamente. A decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul em negar os pedidos de liberdade enquanto a jovem apresentava problemas de saúde levanta questionamentos sobre a adequação das respostas judiciais em situações de vulnerabilidade. Sua morte traz à tona debates sobre a necessidade de reformas no sistema penal e a urgência de um tratamento mais humano para aqueles que enfrentam a injustiça.

Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com

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