Tapetão no Brasileirão: Relembre 5 polêmicas judiciais que marcaram a história do campeonato
Em meio à pausa para a Data Fifa e a um julgamento polêmico envolvendo Bruno Henrique, do Flamengo, a Justiça Desportiva volta a ser o centro das atenções no futebol brasileiro. No entanto, as disputas nos tribunais não são novidade e já decidiram campeonatos, envolveram altas cifras e até chegaram ao STF.
Uma das mais antigas e emblemáticas é a da Taça das Bolinhas, que se arrasta há quase 40 anos. A disputa pelo título da Copa União de 1987, travada entre Flamengo e Sport, permanece indefinida, com o rubro-negro carioca buscando o reconhecimento do título nas esferas judiciais, sem sucesso até o momento.
Outro caso marcante é o rebaixamento da Portuguesa em 2013, motivado pela escalação irregular do meia Héverton. A punição imposta pelo STJD, que tirou pontos da Lusa e a relegou à Série B, beneficiou o Fluminense e gerou grande polêmica, com acusações de favorecimento e tentativas frustradas de reversão na Justiça comum.
Em 2005, o escândalo da Máfia do Apito expôs um esquema de manipulação de resultados, liderado pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho. A anulação de 11 jogos apitados por ele impactou diretamente a classificação final do Brasileirão, com o Corinthians sendo declarado campeão, título contestado até hoje pelo Internacional.
Além disso, o caso Sandro Hiroshi, em 1999, também causou impacto na tabela. A adulteração da data de nascimento do atacante do São Paulo resultou na perda de pontos para o clube, o que ajudou o Botafogo a evitar o rebaixamento e gerou uma batalha judicial com o Gama, que também conseguiu se manter na primeira divisão.
Por fim, a disputa entre Atlético-MG e Fred, envolvendo uma cláusula contratual que previa o pagamento de R$ 10 milhões caso o atacante se transferisse para o Cruzeiro, também movimentou os tribunais. Após longa negociação, Fred aceitou pagar R$ 17,5 milhões ao clube, além de abrir mão de valores rescisórios, encerrando o litígio.
Fonte: http://esporte.ig.com.br




