Morte do Delegado Ruy Ferraz Fontes: Oitavo Suspeito é Investigado pela Polícia

Morte do Delegado Ruy Ferraz Fontes: Oitavo Suspeito é Investigado pela Polícia

As investigações sobre a emboscada que vitimou o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande, ganharam um novo capítulo. Um oitavo suspeito passou a ser o foco da Polícia Civil, que busca esclarecer o envolvimento do indivíduo no assassinato ocorrido há sete dias.

O suspeito está prestando depoimento no Departamento de Homicídios, conforme informações divulgadas nesta terça-feira. A polícia, no entanto, optou por não revelar detalhes sobre o suposto papel do indivíduo no ataque fatal contra o ex-delegado. A investigação busca determinar se ele teve participação direta na execução ou se atuou de alguma outra forma.

Até o momento, quatro pessoas foram presas e três permanecem foragidas. Na segunda-feira, Willian Silva Marques, proprietário do imóvel utilizado para o planejamento do crime, foi interrogado. A localização do imóvel foi possível após o depoimento de Dahesly Oliveira Pires, detida preventivamente, que confessou ter buscado um fuzil a mando do grupo.

Entre os detidos, destacam-se Rafael Marcel Dias Simões, conhecido como Jaguar e apontado como membro do PCC na Baixada Santista, e Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, suspeito de auxiliar na fuga dos autores dos disparos. A polícia segue em busca dos foragidos, incluindo Felipe Avelino da Silva (Mascherano), também ligado ao PCC; Flávio Henrique Ferreira de Souza; e Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, acusado de ordenar que Dahesly buscasse uma das armas.

Um laudo inicial revelou que Ruy Ferraz Fontes foi atingido por pelo menos 12 tiros de fuzil. A perícia, ainda em andamento, confirmou o uso de armas de calibres 5.56 e 7.62, evidenciando o uso de armamento pesado no crime. “A perícia é fundamental para entendermos a dinâmica do ataque”, afirmou um investigador.

As linhas de investigação exploram duas principais hipóteses: vingança por parte do PCC, em decorrência das ações de Fontes contra a facção ao longo de sua carreira, e retaliação relacionada à sua atuação como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. A Polícia Civil busca elementos que confirmem ou descartem cada uma das possibilidades.

Fonte: http://revistaoeste.com

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