Marcha da Maconha em SP Defende Legalização e Reparação: ‘O Clima Tá Tenso’

Marcha da Maconha em SP Defende Legalização e Reparação: ‘O Clima Tá Tenso’

A Avenida Paulista, em São Paulo, foi palco da 17ª edição da Marcha da Maconha neste sábado (14). Sob o lema “O Clima Tá Tenso”, o evento reuniu manifestantes em defesa da legalização da cannabis e contra a repressão ao seu uso, articulando suas reivindicações em três pilares: liberdade, direito e reparação.

Entre os participantes, destacaram-se figuras como o rapper Marcelo D2 e representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Luciano Carvalho, diretor estadual do MST, ressaltou a convergência entre as pautas do movimento e os objetivos da marcha, enfatizando a luta contra a discriminação e a opressão estatal.

Marcelo D2 expressou sua perplexidade com a persistência da proibição da maconha no Brasil, considerando o avanço da legalização em outros países da América do Sul. “É meio distópico que em 2025 seja necessário fazer uma marcha para legalizar a maconha, para acabar com a violência”, declarou o rapper, sublinhando a importância do evento como um encontro comunitário.

A marcha também deu voz a histórias pessoais, como a de Bekoy, que compartilhou como o óleo de cannabis a auxiliou a superar traumas e problemas de saúde mental decorrentes de abuso sexual. “Foi através da maconha que consegui viver. Essa planta salva vidas”, testemunhou Bekoy, defendendo a legalização como um caminho para o tratamento e o bem-estar.

Os três pilares da marcha foram definidos da seguinte forma: “liberdade” para o uso da maconha sem opressão, “direito” à legalização da planta e “reparação” para aqueles que foram injustamente acusados de tráfico de drogas. A marcha reafirmou o compromisso com a justiça social e a mudança da política de drogas no país.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br

admin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *