Secretário de Maringá Alvo da PF: Defesa Alega Confusão com Homônimo em Inquérito de Tráfico e Lavagem

Secretário de Maringá Alvo da PF: Defesa Alega Confusão com Homônimo em Inquérito de Tráfico e Lavagem

A defesa do secretário de Fazenda de Maringá, Carlos Augusto Ferreira, contesta as acusações da Polícia Federal, alegando que houve uma confusão de identidade em meio a uma investigação complexa sobre narcotráfico internacional e lavagem de dinheiro. O secretário foi alvo de um mandado de busca e apreensão em sua residência na última quinta-feira, durante a Operação Mafiusi, um evento que gerou grande repercussão na cidade e no meio político.

A operação da PF resultou na apreensão de três veículos de luxo e do celular do secretário, intensificando o escrutínio sobre seu envolvimento no caso. A investigação preliminar sugere uma possível ligação entre Ferreira e outros indivíduos investigados, que supostamente operariam um esquema de lavagem de dinheiro por meio de uma fintech de crédito onde o secretário já atuou como presidente. A defesa, no entanto, nega veementemente qualquer participação de Ferreira nas atividades ilícitas.

Em nota oficial, a defesa do secretário argumenta que os prints de conversas que o ligariam a um operador financeiro ligado ao tráfico não se referem a Carlos Augusto Ferreira, mas sim a outra pessoa com um nome similar. “Trata-se de outra pessoa”, enfatiza a nota, identificando o indivíduo como Carlos de La Cruz Hyppolito, sócio do Pinbank Brasil, cujo nome nos registros seria “Carlao Carlos Pim Banc”.

A defesa alega que o número de telefone e o nome exibidos nas conversas incriminatórias correspondem a Hyppolito, e não ao secretário de Fazenda. Diante dessa alegação, a defesa comunicou o Ministério Público sobre o suposto erro, solicitando que as medidas cabíveis sejam tomadas para esclarecer a situação e proteger a reputação de Ferreira. A defesa insiste que Ferreira não tem qualquer ligação com o caso sob investigação.

As investigações da Polícia Federal apontam para o envolvimento do secretário como facilitador e operador financeiro de uma organização criminosa com atuação em lavagem internacional de dinheiro. A PF aponta transações financeiras suspeitas, como um envio de R$ 40 mil em dezembro de 2022, e uma operação de R$ 1 milhão em abril de 2023, como indícios de participação no esquema. Uma Ferrari e uma Mercedes, avaliadas em R$ 1,4 milhão e R$ 1 milhão, respectivamente, foram apreendidas na residência do secretário.

Fonte: http://ric.com.br

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