Empresário alega que casamento não resistiu após matar gari

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Renê da Silva Nogueira Júnior depõe sobre o impacto do crime em sua vida pessoal durante audiência

Empresário alega que casamento não resistiu após matar gari
Empresário Renê da Silva Nogueira Júnior. Foto: Reprodução/Redes sociais

Renê Nogueira Júnior, réu pela morte de um gari, acredita que seu casamento não suportou a pressão do crime.

Empresário Renê Nogueira Júnior depõe em audiência sobre a morte do gari Laudemir

O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, réu pela morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, depôs por mais de duas horas na manhã desta quarta-feira (26/11). Durante a audiência, ele tentou desconstruir a imagem de “réu confesso” e alegou ter sido coagido por policiais. Renê afirmou que o crime teve um impacto devastador em sua vida pessoal, a ponto de acreditar que seu casamento com a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira “não resistiu” aos acontecimentos trágicos.

Detalhes do crime e a prisão de Renê

Renê está preso preventivamente desde agosto de 2025, após ser detido por disparar contra Laudemir durante uma discussão de trânsito em Belo Horizonte. A arma usada no crime pertencia à sua esposa, que não estava presente no momento do incidente. No depoimento, o empresário insistiu que apenas confessou o disparo devido à pressão exercida por investigadores, que, segundo ele, ameaçaram envolver sua esposa no caso se não colaborasse. “Eu falaria o que quisessem”, declarou ao juiz, mencionando a intensa pressão psicológica que sofreu.

Impacto pessoal e profissional

Além de discutir as circunstâncias do crime, Renê também comentou sobre a sua vida pessoal, revelando que a situação afetou seu casamento. Ele expressou que o afastamento emocional com sua esposa se intensificou desde sua prisão, e descreveu o impacto que o caso teve na vida dela. “A gente não resistiu a tudo isso”, afirmou, referindo-se à pressão pública e institucional que a família enfrenta.

Situação jurídica e acusações

Na audiência, Renê se defendeu das acusações, que incluem homicídio triplamente qualificado, além de porte ilegal de arma de fogo e fraude processual. As penas para essas acusações podem ultrapassar 30 anos de prisão. A defesa do empresário busca anular parte das provas apresentadas, alegando irregularidades na condução das investigações. Um pedido de habeas corpus anterior já havia sido negado pela Justiça.

A morte de Laudemir

Laudemir de Souza Fernandes, de 27 anos, foi morto em 11 de agosto de 2025, após um desentendimento no trânsito. Ele trabalhava na limpeza urbana e tentou dialogar com Renê após uma confusão na via. Minutos depois de sair do caminhão, Laudemir foi atingido por um disparo, não resistindo aos ferimentos e falecendo no local. O caso continua a gerar repercussões significativas na sociedade e nos meios de comunicação.

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Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Reprodução/Redes sociais

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