Tiroteio em frente ao Colégio Bagozzi, em Curitiba, deixa adolescente ferida e expõe violência entre torcidas

Uma tarde de segunda-feira, em Curitiba, foi marcada por um episódio de violência em frente ao Colégio Bagozzi, no bairro Portão. Um tiroteio resultou em uma aluna de 13 anos baleada na perna, gerando grande preocupação na comunidade escolar e local. A Polícia Militar investiga o caso, que, segundo as primeiras informações, envolve confronto entre torcidas organizadas.

O incidente ocorreu no final da tarde, quando a estudante foi atingida por uma bala perdida enquanto estava nas proximidades da escola. Imediatamente após o ocorrido, equipes de resgate do Siate prestaram os primeiros socorros à vítima, que foi encaminhada ao Hospital do Trabalhador para receber atendimento especializado. A rápida ação foi fundamental para garantir a assistência médica necessária à jovem.

A adolescente, atingida no fêmur, precisou passar por duas cirurgias durante a madrugada para a reconstituição óssea. Seu estado de saúde inspira cuidados, e ela permanece internada, sem previsão de alta. A equipe médica do Hospital do Trabalhador acompanha de perto a evolução do quadro clínico da aluna, buscando garantir sua recuperação completa.

De acordo com a Polícia Militar, o tiroteio foi motivado por uma briga entre torcedores organizados. A confusão teria começado quando ex-alunos do colégio se desentenderam com um indivíduo que vestia uma camisa da Império Alviverde. A discussão escalou para um confronto físico, culminando nos disparos que atingiram a estudante e um jovem de 19 anos.

O aspirante Gabriel Cabral detalhou o início da confusão: “A princípio a situação começou com dois ex-alunos do colégio, que acabaram entrando em uma confusão por briga de torcida organizada. Na sequência, o autor dos disparos sacou uma arma e os ex-alunos tentaram correr (…) Os disparos vieram para essa região e aqui tinha uma estudante que foi atingida na coxa por um dos disparos”. Além da aluna, um jovem de 19 anos também foi baleado nas costas e nas pernas ao tentar fugir do atirador.

Em nota oficial, o Colégio Bagozzi esclareceu que o incidente ocorreu em via pública, fora das dependências da instituição. A escola ressaltou que a aluna foi atingida por uma bala perdida e que está prestando todo o suporte necessário à família. “Reiteramos que não houve qualquer risco, incidente ou ocorrência dentro da instituição, e que todo o episódio se deu exclusivamente na via pública”, afirmou a direção.

A instituição lamentou profundamente o ocorrido e reafirmou seu compromisso com a segurança e o bem-estar de seus estudantes e colaboradores. O Colégio Bagozzi também se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e auxiliar na elucidação do caso.

Fonte: http://massa.com.br