Renato Freitas: Do Confronto de Rua à Igreja, Relembre as Controvérsias que Marcaram a Trajetória do Deputado

O deputado estadual Renato Freitas (PT) protagonizou mais um episódio polêmico nesta quarta-feira (19), ao ser flagrado em uma briga com um homem no centro de Curitiba. O vídeo do incidente rapidamente viralizou nas redes sociais, reacendendo o debate sobre a conduta do político e seu histórico de controvérsias.

No entanto, essa não é a primeira vez que o nome de Renato Freitas se envolve em situações delicadas. Desde o início de sua carreira política, em 2016, o deputado acumulou desentendimentos com a Guarda Municipal, polêmicas envolvendo manifestações e até mesmo um processo de cassação. Vamos relembrar os principais casos que marcaram sua trajetória.

Em agosto de 2016, ainda durante sua campanha para vereador, Freitas foi detido pela Guarda Municipal por supostamente desacatar os agentes enquanto ouvia música alta em um carro. Em outras ocasiões, foi detido por filmar policiais militares e chegou a ser atingido por munição menos letal após um conflito com guardas, em 2018.

Já eleito vereador, em 2020, Freitas foi condenado por pichar um supermercado durante um protesto contra a morte de João Alberto Silveira Freitas, espancado e morto em uma unidade da mesma rede em Porto Alegre. “Essa condenação é mais uma prova da perseguição política contra mim e contra todas as pessoas que defendem uma sociedade justa e livre do racismo”, declarou o deputado à época.

Em 2022, Renato Freitas enfrentou um processo de cassação após participar de um ato antirracista dentro da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no centro histórico de Curitiba. A acusação era de que ele teria “perturbado culto religioso e realizado ato político dentro da igreja”. A cassação foi suspensa pelo STF, que apontou indícios de violação do devido processo legal.

Como deputado estadual, Freitas voltou a ser alvo de um pedido de cassação, desta vez motivado por um protesto liderado por ele em um mercado de Curitiba. Segundo a denúncia, o ato teria obstruído caixas, impedido consumidores de comprar e hostilizado uma cliente. A assessoria do deputado minimizou a acusação, afirmando que o vereador autor da denúncia deveria se preocupar com outras questões.

O episódio mais recente, a briga de rua em Curitiba, ocorreu após uma discussão de trânsito. Em vídeo, Freitas aparece trocando socos com um homem, em um confronto que gerou grande repercussão e reacendeu as discussões sobre os limites da atuação de um representante político.

Fonte: http://ric.com.br