Hezbollah reafirma direito de defesa e descarta diálogo com Israel

Conflito entre Hezbollah e Israel continua a escalar

Hezbollah afirma seu direito de defesa contra Israel e rejeita negociações. Conflito se intensificou em setembro de 2024.
Em Beirute, 6 de novembro de 2025, o movimento libanês Hezbollah declarou seu “direito legítimo” de defesa contra Israel, rejeitando qualquer negociação política com o país vizinho. O confronto se intensificou em setembro de 2024, quando Israel bombardeou centenas de alvos no Líbano, resultando na morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Conflito em escalada
Apesar do cessar-fogo estabelecido em novembro de 2024, o Exército israelense continua a realizar ataques regulares contra posições do Hezbollah no Líbano, mantendo tropas em cinco pontos no sul do país. O Hezbollah, por sua vez, reafirma seu direito de se defender de um “inimigo que impõe a guerra”. A organização expressou sua oposição a negociações políticas com Israel, considerando que isso não serviria ao interesse nacional do Líbano, que permanece em estado de guerra com Israel.
Desarmamento e tensões
Hoje, o governo libanês deve avaliar o progresso em sua tentativa de desarmar o Hezbollah, o único grupo que não entregou suas armas após a guerra civil de 1975-1990. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, criticou o presidente libanês, Joseph Aoun, por sua suposta inação em relação a esse plano. Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pressionou, acusando o Hezbollah de tentar se rearmar após os danos significativos sofridos durante o conflito.
Rejeição ao desarmamento
Naim Qasem, líder do Hezbollah, declarou em setembro que o movimento se opõe ao desarmamento, destacando a resistência em uma cerimônia em memória de Hassan Nasrallah. O cenário atual entre Hezbollah e Israel continua tenso, com repercussões significativas para a segurança regional.
Notícia feita com informações do portal: jovempan.com.br

