Eleições legislativas na Argentina: Milei fortalece base no Congresso

Análise dos resultados eleitorais e suas implicações
Javier Milei saiu fortalecido das eleições legislativas na Argentina, conquistando 64 cadeiras na Câmara dos Deputados e 13 no Senado, dobrando sua base.
No último domingo (26), Javier Milei (La Libertad Avanza) saiu politicamente fortalecido das eleições legislativas na Argentina, com seu partido conquistando 64 cadeiras na Câmara dos Deputados e 13 no Senado, mais que dobrando sua base anterior. Com mais de 95% das urnas apuradas, a legenda obteve 40,82% dos votos na disputa pela Câmara e 42,63% no Senado, superando a coalizão peronista Fuerza Patria, que conquistou 24,31% e 23,20%, respectivamente.
Números e indicadores do caso
Antes das eleições, La Libertad Avanza contava com 44 deputados e 6 senadores. Com os novos resultados, o partido agora possui 92 deputados e 19 senadores. A oposição peronista, que até então detinha a maioria, viu sua presença reduzida para 79 deputados e 24 senadores, caindo de 96 e 34, respectivamente, no ciclo anterior. A participação do eleitorado foi de 67%, segundo a autoridade eleitoral argentina.
Impactos da vitória de Milei
A vitória do governo Milei ocorre em um contexto de crise econômica prolongada e forte fragmentação política no Legislativo. O resultado pavimenta a legitimidade do presidente para implementar reformas estruturais, incluindo privatizações e cortes fiscais. Analistas previam que um resultado superior a 40% consolidaria seu avanço político e garantiria maior margem de negociação no Congresso.
O papel do financiamento externo
Nos bastidores, o aporte financeiro de US$ 20 bilhões, sob gestão do presidente Donald Trump, foi considerado determinante para intensificar campanhas e apoiar candidatos alinhados ao governo. Essa estratégia fortaleceu o desempenho eleitoral da legenda, reposicionando o equilíbrio das forças políticas no novo Congresso.
Expectativas futuras
Com a base parlamentar ampliada, Milei inicia a segunda metade de seu mandato com maior capacidade de articulação institucional, projetando um ciclo de reeleição e a implementação de sua agenda. O fortalecimento da base pode facilitar a aprovação de reformas que enfrentavam entraves desde sua posse, embora o governo ainda dependa de negociações com governadores e partidos locais.
Notícia feita com informações do portal: www.conexaopolitica.com.br





