Relatório da PF conclui que Zambelli não coage o STF

Relatório da PF conclui que Zambelli não coage o STF

Investigação sobre deputada não encontra provas de obstrução

Relatório da PF conclui que Zambelli não coage o STF
Deputada federal Carla Zambelli. Foto: Metrópoles

Relatório da Polícia Federal não encontrou coação de Carla Zambelli contra o STF em suas postagens nas redes sociais.

Na sexta-feira (19), a Polícia Federal (PF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório que conclui não haver coação ou obstrução de justiça por parte da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A investigação se concentrou nas postagens da parlamentar nas redes sociais desde sua saída do país rumo à Itália. O ministro Alexandre de Moraes havia solicitado a análise das ações de Zambelli, que foram consideradas apenas retóricas e sem evidências de ações concretas para comprometer a ação penal em curso.

Análise das redes sociais

A PF examinou postagens de Zambelli e de seus familiares, constatando que as manifestações se restringiram a publicações de caráter opinativo. A deputada havia declarado que voltaria a se manifestar sobre o processo eleitoral brasileiro e que lutaria contra o STF, mas essas ações não ultrapassaram o campo da retórica. A delegada responsável, Verônica Snoeck Salles, afirmou que não existem provas de ação efetiva para frustrar a aplicação da lei penal.

Monitoramento financeiro

Paralelamente, a PF conduziu uma análise bancária das transações financeiras de Zambelli, que ocorreram entre 8 de maio e 5 de junho deste ano. Verificou-se um aumento significativo de recursos recebidos a partir de 19 de maio, data em que Zambelli pediu publicamente doações para cobrir multas judiciais. Entre os valores recebidos, destacam-se três doações de R$ 5 mil, uma delas do empresário Luciano Hang. Além disso, foram identificadas transações totalizando R$ 336 mil entre contas da própria Zambelli.

Conclusão da investigação

O relatório da PF reafirma que, apesar das declarações de Zambelli, não há materialidade que comprove a prática de coação ou obstrução de justiça. Com isso, o inquérito segue sem novas evidências que possam alterar o curso da investigação em andamento.

Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com

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