Prefeitura de São Paulo rompe contrato com gestora do Theatro Municipal

Após polêmica sobre postagem de funcionário

A Prefeitura de São Paulo decidiu rescindir o contrato com a organização Sustenidos após polêmica envolvendo postagem de funcionário.
A Prefeitura de São Paulo decidiu rescindir o contrato com a organização social Sustenidos, responsável pela administração do Theatro Municipal, nesta sexta-feira (19). A medida foi motivada pela recusa da entidade em demitir o funcionário Pedro Guida, que compartilhou uma postagem polêmica sobre a morte do ativista norte-americano Charlie Kirk. O caso ganhou notoriedade após o cineasta Josias Teófilo divulgar a postagem no X (antigo Twitter), gerando pressão de vereadores e deputados pela demissão de Guida.
Contexto da polêmica
O funcionário Pedro Guida, que atuava na gestão de elencos do teatro, postou um vídeo em que Charlie Kirk era chamado de nazista. Após a repercussão negativa, ele pediu desculpas, afirmando não ter a intenção de comemorar a morte do ativista. A situação provocou reações significativas entre os políticos, incluindo um ofício assinado por 28 vereadores e enviado ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), solicitando providências em relação ao caso.
Decisão da Prefeitura
O prefeito Nunes destacou que a permanência de Guida poderia ser interpretada como um incentivo à violência. A Fundação Theatro Municipal já havia solicitado formalmente à Sustenidos o desligamento do funcionário, mas a entidade não atendeu ao pedido. Diante da resistência, a prefeitura iniciou o processo de rompimento contratual com a organização.
Próximos passos
A Secretaria Municipal de Cultura está atualmente organizando um chamamento público para selecionar uma nova organização social que assumirá a gestão do Theatro Municipal. Além disso, o Tribunal de Contas do Município deu um prazo de 48 horas para que a prefeitura apresente informações sobre o processo de rescisão.