Japão não reconhece Palestina por enquanto

Posição do chanceler sobre o Estado palestino

O Japão não planeja reconhecer um Estado palestino, diz chanceler Takeshi Iwaya.
O governo do Japão, por meio do chanceler Takeshi Iwaya, informou que não planeja reconhecer um Estado palestino na Assembleia Geral das Nações Unidas, que ocorrerá neste mês. A declaração, feita nesta sexta-feira, 19, ressalta a posição do Japão sobre a solução de dois Estados, não se tratando de aceitar ou rejeitar a criação de um Estado palestino, mas sim de determinar o momento adequado para tal reconhecimento.
Posições internacionais
Enquanto isso, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou que seu país reconhecerá oficialmente o Estado da Palestina durante a conferência da ONU. A Espanha e a Noruega também já formalizaram esse reconhecimento. Por outro lado, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, criticou a decisão de Macron, afirmando que ela apenas beneficia a propaganda do Hamas e prejudica os esforços pela paz.
Controvérsias e reações
O governo dos EUA não participou da conferência da ONU de julho, que discutiu a criação do Estado palestino, alegando que a iniciativa favorece interesses do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e compromete as negociações de paz. Em contraste, a Finlândia manifestou apoio à criação do Estado palestino ao lado de Israel, embora ainda não tenha reconhecido formalmente a Palestina como um Estado soberano, refletindo uma divisão no governo de coalizão sobre a questão.
Conclusão
A discussão sobre o reconhecimento do Estado palestino continua a gerar divisões entre os países e a influenciar a dinâmica política internacional, com o Japão mantendo sua posição cautelosa e outros países avançando em reconhecimento formal.