Conflito entre marcas: Atleticaníssimas e Atlético-MG

Conflito entre marcas: Atleticaníssimas e Atlético-MG

Entenda a disputa judicial por nomes no futebol feminino

Conflito entre marcas: Atleticaníssimas e Atlético-MG
Atleticaníssimas: um exemplo de empoderamento feminino no futebol. Foto: Arquivo pessoal

A disputa entre o Atlético-MG e o grupo de torcedoras Atleticaníssimas levanta questões sobre direitos de uso de marca no futebol.

Na cidade de Belo Horizonte, em 18 de setembro de 2025, o grupo de torcedoras Atleticaníssimas se destacou em uma batalha judicial contra o Atlético-MG; o clube tentava impedir o uso do nome. O caso, que remonta a 2021, gerou debate sobre direitos de marcas e a presença feminina no futebol.

O que aconteceu

O Atlético-MG alegou que a marca Atleticaníssimas fazia uso indevido do termo “atleticano”, que identifica seus torcedores. Em resposta, as torcedoras argumentaram que a palavra não é exclusiva e é comum entre diversos clubes de futebol. O INPI indeferiu o pedido do Atlético-MG, permitindo que as Atleticaníssimas continuem a usar seu nome, um importante passo para a luta pela visibilidade das mulheres no esporte.

Impacto e reconhecimento

As Atleticaníssimas surgiram entre 2015 e 2016 e, com quase 150 integrantes, têm atuado ativamente na promoção do futebol feminino e na defesa dos direitos das mulheres. A advogada Daiane Luz destacou que este caso representa não apenas uma vitória legal, mas também um avanço na proteção da identidade das torcedoras no cenário esportivo. Além disso, o grupo já ganhou visibilidade internacional ao ser mencionado em veículos de comunicação de destaque durante eventos importantes, como a Libertadores.

Conclusão

A luta das Atleticaníssimas por reconhecimento e respeito no uso de sua marca é um exemplo de como a presença feminina está se fortalecendo no futebol. O caso também levanta questões sobre a apropriação de símbolos no esporte e a necessidade de um debate mais amplo sobre direitos de marca, especialmente quando envolve grupos que promovem inclusão e empoderamento.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *