Anistia avança com Paulinho da Força, mas gera descontentamento entre bolsonaristas

Anistia avança com Paulinho da Força, mas gera descontentamento entre bolsonaristas

Relator do PL da Anistia, deputado deve apresentar texto com redução de penas

Anistia avança com Paulinho da Força, mas gera descontentamento entre bolsonaristas
Foto: Metrópoles

Deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) é escolhido como relator do PL da Anistia, mas sua proposta gera descontentamento entre bolsonaristas.

Na madrugada de 19 de setembro de 2025, o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) foi indicado como relator do PL da Anistia, o que desagradou os bolsonaristas. Sua escolha ocorreu devido à sua imagem de consenso, mas a proposta não incluirá a anistia ampla que contemplaria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O papel de Paulinho da Força

Paulinho da Força deve apresentar um texto com redução de penas para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. Em reunião na noite de 18 de setembro com o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o deputado Aécio Neves (PSDB-SP), ele defendeu que a proposta seja chamada de “PL da Dosimetria”. A urgência do projeto foi aprovada na Câmara no dia 17 de setembro, permitindo que ele seja votado diretamente no plenário, sem passar por comissões temáticas.

Detalhes da proposta

O texto, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), abrange atos cometidos entre 30 de outubro de 2022 e a data de entrada em vigor da lei. A proposta prevê anistia para aqueles que participaram de manifestações políticas, mas deixa de fora o ex-presidente Bolsonaro e outros sete condenados pela tentativa de golpe. Paulinho declarou que os bolsonaristas “sabem que não dá para passar a versão ampla”.

Reação da oposição

Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, negou a possibilidade de um acordo com redução de penas, afirmando que o partido de Bolsonaro não apoiará qualquer texto que não contemple anistia ampla. O deputado Sóstenes Cavalcante, do PL, também criticou a proposta, afirmando que a redução de penas é uma atribuição exclusiva do Poder Judiciário. Paulinho, que já apoiou Lula nas eleições de 2022, é visto como uma figura que busca uma “terceira via” para as próximas eleições presidenciais.
O impacto político dessa proposta poderá moldar o cenário eleitoral e a relação entre os diversos grupos políticos no Brasil.

Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com

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