Venezuela intensifica exercícios militares em resposta a navios dos EUA

Venezuela intensifica exercícios militares em resposta a navios dos EUA

Ações ocorrem na ilha La Orchila e envolvem drones e embarcações militares

Venezuela intensifica exercícios militares em resposta a navios dos EUA
Exercícios militares na ilha La Orchila. Foto: AFP

A Venezuela iniciou exercícios militares na ilha La Orchila em resposta ao envio de navios de guerra dos EUA ao Caribe. A ação busca reforçar a defesa nacional.

A Venezuela iniciou exercícios militares na ilha La Orchila, no dia 17 de setembro de 2025, em resposta ao envio de navios de guerra dos Estados Unidos ao Caribe. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, anunciou que as operações visam reforçar a defesa nacional diante do que considera uma ameaça. Os EUA deslocaram oito navios de guerra para operações antidrogas na região, o que foi classificado pelo governo de Nicolás Maduro como um cerco.

Números e detalhes dos exercícios

Os exercícios, que se prolongarão por três dias, contarão com a participação de 12 navios militares, 22 aeronaves e 20 embarcações da “Milícia especial naval”. Padrino López destacou que ocorrerão deslocamentos da defesa aérea com drones armados e de vigilância, além de ações de guerra eletrônica. A televisão pública venezuelana exibiu imagens das embarcações e da movimentação militar na ilha.

Situação no Caribe

A ilha La Orchila, que possui 43 quilômetros quadrados, está localizada a 97 milhas náuticas do estado de La Guaira. Este local é estratégico, pois próximo a ele, os EUA interceptaram uma embarcação pesqueira venezuelana anteriormente. O ministro da Defesa afirmou que a Venezuela está elevando seu preparo operacional voltado para o Caribe, em resposta à presença militar dos EUA na região.

Repercussões e declarações

Na terça-feira, o presidente americano, Donald Trump, informou que três barcos supostamente venezuelanos foram neutralizados em águas do Caribe. O governo venezuelano, por sua vez, permanece firme em sua postura de defesa, considerando as operações norte-americanas como agressões à sua soberania. Essas ações militares refletem um aumento nas tensões entre os dois países.

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