Mendonça mantém convocação de testemunhas na CPMI do INSS

Mendonça mantém convocação de testemunhas na CPMI do INSS

Ministro do STF nega habeas corpus para quatro convocados

Mendonça mantém convocação de testemunhas na CPMI do INSS
Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

O ministro André Mendonça negou habeas corpus a quatro testemunhas convocadas para a CPMI do INSS, que investiga descontos indevidos.

Na noite de 17 de setembro de 2025, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, negou habeas corpus a quatro convocados para prestarem esclarecimentos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com essa decisão, os convocados deverão comparecer à comissão, que investiga descontos indevidos nos pagamentos de beneficiários do INSS.

Quem são os convocados

Os habeas corpus foram negados para Tânia Carvalho e Romeu Carvalho Antunes, esposa e filho de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Além deles, o empresário Maurício Camisotti, preso na operação contra o esquema de fraudes, e o advogado Nelson Willians, também alvo das investigações, receberam negativas do ministro. A participação dos quatro na CPMI ainda será agendada pelos integrantes da comissão.

O escândalo do INSS

O escândalo envolvendo o INSS foi inicialmente revelado pelo Metrópoles em reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, foi mostrado que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, atingindo R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações enfrentavam milhares de processos por fraudes nas filiações de segurados. As reportagens levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal e impulsionaram as investigações da Controladoria-Geral da União (CGU).

Próximos passos da CPMI

Para a sessão da CPMI agendada para quinta-feira (18/9), estão confirmadas as presenças dos empresários Rubens Oliveira e Milton Salvador de Almeida Jr., sócios de Antonio Carlos Camilo, além do advogado Nelson Willians. O presidente da CPMI, senador Carlos Viana, celebrou a decisão de Mendonça, considerando-a um passo importante para a união entre os Poderes e a busca de respostas para os aposentados e o povo brasileiro. A decisão de liberar Antônio Carlos Camilo, no entanto, gerou críticas de parlamentares bolsonaristas, que expressaram descontentamento com a atuação do ministro.

Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com

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