Estabilidade lenta no mercado de trabalho brasileiro

Estabilidade lenta no mercado de trabalho brasileiro

Economista analisa dados da PNAD Contínua

Estabilidade lenta no mercado de trabalho brasileiro
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O mercado de trabalho brasileiro apresenta uma desaceleração na criação de vagas, segundo economista do FGV/Ibre.

Na terça-feira (16), dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) indicaram uma desaceleração na criação de vagas no mercado de trabalho brasileiro. O economista Daniel Duque, do FGV/Ibre, destacou que a taxa de desocupação atingiu 5,6% no trimestre encerrado em julho, a menor desde 2012, refletindo o impacto de juros altos e cortes em gastos públicos.

Análise do cenário atual

Segundo Duque, a força de trabalho está abaixo da tendência de alta, resultado do aumento das taxas de juros e da redução de produção em algumas indústrias. O economista alertou que, embora a situação atual permaneça positiva, as mudanças demoram a se manifestar, sugerindo uma tendência de estabilização.

Números e indicadores do caso

A população ocupada alcançou 102,4 milhões, um recorde, e o rendimento real habitual foi de R$ 3.484, com crescimento de 1,3% no trimestre e 3,8% no ano. A taxa de informalidade se manteve em 37,8%, enquanto a população fora da força de trabalho somou 65,6 milhões, sem avanços em relação ao pré-pandemia, o que pode indicar uma saída permanente de pessoas do mercado de trabalho.

Perspectivas futuras

O Banco Central deve anunciar a manutenção da taxa Selic em 15% nesta quarta-feira (17), enquanto economistas debatem os impactos das políticas fiscais sobre o mercado. A expectativa é de que, apesar das pressões inflacionárias, o cenário atual possa caminhar para um campo mais benéfico em termos inflacionários.

Notícia feita com informações do portal: www.infomoney.com.br

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