Senado confirma Stephen Miran para o Federal Reserve

Senado confirma Stephen Miran para o Federal Reserve

Aprovação pode impactar política de juros nos EUA

Senado confirma Stephen Miran para o Federal Reserve
Foto: REUTERS/Annabelle Gordon/File Photo

Stephen Miran foi confirmado para o Federal Reserve em votação apertada no Senado dos EUA. Ele participará da reunião do FOMC.

O Senado norte-americano confirmou nesta segunda-feira (15) a indicação de Stephen Miran, escolhido pelo presidente Donald Trump, para integrar o conselho de governadores do Federal Reserve. A aprovação ocorreu por margem apertada, 48 a 47, e garante a participação de Miran já na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), que começa nesta terça-feira (16) e deve avaliar um possível corte de juros.

Controvérsias sobre a independência do Fed

Miran, que atualmente preside o Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, afirmou que se afastará sem remuneração da função para atuar no Fed. Ele, no entanto, não pretende renunciar ao cargo no governo, o que intensificou críticas de democratas e economistas sobre uma possível ameaça à independência do banco central.

Pressões políticas e impacto nas decisões de juros

O contexto da confirmação de Miran aumenta a pressão política sobre o Fed. Trump tem defendido cortes mais agressivos nos juros, chegando a cobrar publicamente, em rede social, que o presidente do Fed, Jerome Powell, reduza as taxas “de forma imediata e significativa”. Miran, alinhado à visão do governo, pode se tornar uma voz a favor de cortes maiores dentro do colegiado.

Situação da governadora Lisa Cook

A aprovação acontece em paralelo à tentativa de Trump de remover a governadora Lisa Cook, indicada por Joe Biden, do cargo no Fed. A Justiça, contudo, barrou a exoneração até o fim da reunião do FOMC, permitindo que Cook continue a participar das decisões. O episódio reforça o clima de tensão entre a Casa Branca e a autoridade monetária em um momento de definição crítica para a política de juros dos EUA.

Notícia feita com informações do portal: www.infomoney.com.br

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