Gleisi Hoffmann expressa apoio à filha de Fachin após agressão

Ministra destaca que violência política de gênero não é caso isolado

Gleisi Hoffmann se solidarizou com Melina Fachin, após agressão na UFPR, e destacou a urgência de responsabilizar o agressor.
Na última segunda-feira (15), em Curitiba-PR, Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, se solidarizou com Melina Fachin, filha do ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF), após ela ter sido alvo de agressões verbais e uma cusparada no campus da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na última sexta-feira (12). Gleisi destacou que a ação é uma clara manifestação de violência política de gênero, impulsionada pelo ódio disseminado por grupos da extrema-direita.
Detalhes do incidente
Melina Fachin foi ameaçada e chamada de ‘lixo comunista’ por um homem durante a agressão. Gleisi ressaltou a importância de responsabilizar o agressor e aqueles que incitam esse tipo de violência, afirmando que a situação não é um caso isolado, mas sim parte de um padrão de hostilidade contra mulheres e instituições acadêmicas. A ministra publicou sua mensagem em uma rede social, chamando a atenção para a urgência da questão.
Resposta da UFPR
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) emitiu uma nota informando que está investigando o caso, reiterando a importância de um ambiente seguro para todos os seus alunos e a comunidade acadêmica. A situação de Melina é um exemplo do que muitas mulheres enfrentam e, segundo Gleisi, é fundamental que a sociedade se una para combater essa violência.
Reflexão sobre a violência política
A violência política de gênero, conforme citada por Gleisi, refere-se a ações que visam restringir os direitos políticos das mulheres. Com isso, a ministra enfatizou a necessidade de um diálogo sobre o respeito e a proteção dos direitos das mulheres, especialmente em espaços públicos e acadêmicos.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com