Manifestações em Londres geram controvérsia

Keir Starmer critica ato de direita que reuniu milhares

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, condenou a manifestação da direita que ocorreu em Londres no último sábado, 13.
Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, condenou neste domingo, 14, a manifestação da direita conservadora que ocorreu em Londres no dia anterior, 13. A passeata, organizada por Tommy Robinson, atraiu tanto apoiadores quanto opositores, levando a tensões significativas na capital britânica.
Números e tensões
A manifestação, chamada “Unite the Kingdom”, foi divulgada com a participação de 3 milhões de pessoas por seus organizadores, enquanto a polícia estimou o número em 110 mil. Autoridades relataram que pelo menos nove pessoas foram presas por tentativas de desvio para um contraprotesto que reuniu cerca de 5 mil pessoas. Além disso, 26 policiais ficaram feridos durante os eventos, evidenciando a intensidade da situação.
A posição de Starmer
Em suas declarações, Starmer ressaltou que o direito à manifestação é um pilar da sociedade britânica, mas enfatizou que a violência não deve ser admitida. “As pessoas têm o direito de protestar pacificamente. É fundamental para os valores do nosso país”, afirmou, destacando a necessidade de garantir segurança e respeito nas ruas britânicas.
Divisão no protesto
Para evitar conflitos diretos, as autoridades implementaram cordões de isolamento na Whitehall, separando os manifestantes da direita dos que se opunham ao ato. A divisão foi uma tentativa de minimizar os riscos de confrontos, refletindo a crescente polarização política no Reino Unido, especialmente em questões como imigração e liberdade de expressão.
A situação em Londres mostra não apenas a força das manifestações atuais, mas também os desafios que o governo enfrenta ao tentar manter a ordem e respeitar o direito à livre expressão em um ambiente cada vez mais dividido.