Corregedoria da Câmara ainda sem conclusão sobre motim

Análise dos casos segue até 15 de outubro

Um mês após o motim no Congresso, a Corregedoria da Câmara ainda não concluiu a análise dos casos dos deputados envolvidos.
Na Câmara dos Deputados, em Brasília, a análise do motim realizado pela direita, que ocorreu um dia após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, completa um mês. O corregedor, Diego Coronel (PSD-BA), ainda não apresentou conclusões sobre os casos dos 14 deputados envolvidos, que permanecem parados na Corregedoria da Casa. Esta situação se agrava no contexto político atual, onde a obstrução dos trabalhos legislativos impacta as votações importantes.
Números e prazos
O corregedor tem até 15 de outubro para finalizar seu parecer. Após isso, o relatório será enviado à Mesa Diretora, que decidirá se enviará os casos ao Conselho de Ética. A punição pode variar de até seis meses ou, alternativamente, pode haver o perdão. Os deputados envolvidos estão em lista que inclui nomes como Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Bia Kicis (PL-DF).
Regras de obstrução
A Mesa Diretora já aprovou um requerimento que altera o regimento interno, permitindo a suspensão automática dos deputados que impedirem as sessões da Casa. O placar foi de 266 votos favoráveis e 114 contrários, indicando um forte apoio a essa medida. Essa nova regra é uma resposta direta aos eventos recentes e pretende coibir práticas que inibem o funcionamento legislativo.
Contexto político
Os parlamentares também estão pressionando por uma votação do chamado “pacote da paz”, que inclui a anistia a condenados do 8 de janeiro e outras propostas polêmicas. O ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está mediando as negociações entre os líderes de partidos, buscando uma saída para a crise atual. A situação continua a ser monitorada de perto, à medida que as datas de conclusão se aproximam.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com