CPMI planeja recorrer sobre depoimento opcional de Careca do INSS

CPMI planeja recorrer sobre depoimento opcional de Careca do INSS

Decisão do STF gera polêmica na comissão parlamentar

CPMI planeja recorrer sobre depoimento opcional de Careca do INSS
Senador Carlos Viana durante a CPMI do INSS. Foto: FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiaFoto

Presidente da CPMI, Carlos Viana, manifestou a intenção de recorrer da decisão do STF que desobriga o lobista Careca do INSS de depor.

Na última sexta-feira (12), a prisão do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, trouxe à tona novas discussões na Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), anunciou que vai recorrer da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, que tornou opcional o depoimento do lobista. A audiência está marcada para segunda-feira (15/9).

Contexto da decisão

Carlos Viana afirmou que é essencial que Careca compareça para elucidar as investigações relacionadas ao escândalo do INSS. O senador respeita a decisão do ministro, mas considera injustificável a possibilidade de não haver depoimento. Segundo Viana, o esclarecimento é fundamental para a rápida resolução do caso.

A prisão e suas implicações

Careca foi preso pela Polícia Federal (PF) na sexta-feira (12), no âmbito da Operação Cambota, um desdobramento da Operação Sem Desconto. Essa operação investiga um esquema de descontos indevidos em aposentadorias, em que Careca é apontado como o principal operador. As reportagens do portal Metrópoles revelaram que a arrecadação das associações com descontos de mensalidade de aposentados disparou, chegando a R$ 2 bilhões em um ano.

O papel da CPMI e as investigações

A CPMI já aprovou pedidos de prisão de ex-dirigentes do INSS e empresários envolvidos no esquema fraudulento. As reportagens que alimentaram essas investigações foram cruciais para a abertura de inquérito pela PF e para a apuração da Controladoria-Geral da União (CGU). As associações ligadas ao esquema faturaram milhões em descontos não autorizados, levantando suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro.

Próximos passos

A expectativa é que a CPMI busque a obrigatoriedade da presença de Careca e outros investigados. O cenário continua a se desenrolar à medida que novas informações surgem e as investigações avançam.

Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com

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