Justiça Militar Liberta PMs Suspeitos de Envolvimento no Assassinato de Delator do PCC

Justiça Militar Liberta PMs Suspeitos de Envolvimento no Assassinato de Delator do PCC

Em uma reviravolta no caso do assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do PCC, o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP) concedeu liberdade a três policiais militares acusados de envolvimento no crime. A decisão, proferida pelo Conselho Permanente de Justiça, permite que os agentes aguardem o julgamento em liberdade, após uma audiência realizada nesta quarta-feira (10).

A medida beneficiou o tenente Thiago Maschion Angelim da Silva e os soldados Abraão Pereira Santana e Julio Cesar Scarlett Barbini. A defesa dos 15 policiais militares envolvidos no caso havia solicitado a revogação da prisão preventiva. O Tribunal Militar, após análise, acatou parcialmente os pedidos.

De acordo com o TJMSP, a ação penal envolve um total de 15 policiais militares, acusados de crimes como falsidade ideológica e participação em organização criminosa. “A ação penal tem como réus 15 policiais militares, acusados dos crimes de falsidade ideológica e de promoção, constituição, financiamento ou integração de organização criminosa”, informou o Tribunal.

O Ministério Público denunciou 18 policiais militares à Justiça Militar em maio, por crimes relacionados ao caso. Destes, três são acusados diretamente de homicídio, enquanto outros 14 respondem por envolvimento na escolta de Gritzbach, considerada uma infração disciplinar. Um dos agentes também é acusado de falsidade ideológica e prevaricação.

A investigação da Polícia Civil aponta que Gritzbach foi assassinado por três PMs a mando de Emílio Carlos Gongorra de Castilho, conhecido como “Cigarreira”, suposto membro do PCC. O crime teria sido motivado por vingança pela morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta”, e seu motorista, em 2021. Gritzbach era investigado como principal suspeito desse homicídio, mas negava qualquer envolvimento.

Fonte: http://revistaoeste.com

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