Alerta em Campo: Pior Campanha da História Abalada a Seleção, Mas Ancelotti Traz Esperança
A Seleção Brasileira carimbou o passaporte para a Copa do Mundo de 2026, mas a jornada nas Eliminatórias deixou um gosto amargo. Os números, outrora motivo de orgulho, hoje expõem uma realidade preocupante e inédita.
Com apenas 28 pontos conquistados em 18 jogos, fruto de oito vitórias, quatro empates e seis derrotas, a campanha verde e amarela se configura como a pior da história em Eliminatórias. A performance pífia levanta questionamentos sobre o futuro da equipe e a capacidade de competir em alto nível no cenário mundial.
Se o regulamento antigo ainda estivesse em vigor, com apenas quatro vagas diretas, o Brasil estaria relegado à repescagem. A ampliação para 48 seleções na Copa do Mundo salvou a pátria, mas não mascara os problemas enfrentados.
A ausência de um líder incontestável em campo é apontada como um dos principais fatores para o desempenho abaixo do esperado. Embora o elenco conte com talentos promissores como Vinícius Júnior e Bruno Guimarães, nenhum deles conseguiu assumir o protagonismo que antes pertencia a Neymar.
“Uma geração de bons jogadores, mas nenhum deles conseguiu até aqui assumir o posto de protagonista absoluto, como foi Neymar”, aponta a análise. A queda de rendimento e as lesões frequentes do camisa 10 abriram uma lacuna que ninguém conseguiu preencher com autoridade.
A turbulência nos bastidores da CBF também contribuiu para o caos. A troca constante de presidentes e as crises institucionais minaram a confiança e a continuidade dos projetos, impactando diretamente o desempenho da equipe em campo.
Em meio ao cenário de incertezas, a chegada de Carlo Ancelotti surge como um sopro de esperança. O renomado técnico italiano, multicampeão na Europa, assume o comando da Seleção com a missão de resgatar o brilho e a competitividade.
Os primeiros jogos sob o comando de Ancelotti já mostram sinais de organização e renovam a confiança no ambiente. A torcida, carente de lideranças, deposita no treinador a esperança de transformar um grupo talentoso, mas inconstante, em uma equipe vencedora.
O Brasil se classifica para a Copa do Mundo em meio a contradições: a pior campanha da história, mas com vaga garantida; oscilação evidente, mas com lampejos de qualidade individual. O caminho até o Mundial será de reconstrução e superação.
A Seleção não chega à Copa com o favoritismo de outrora, mas a presença de Ancelotti, somada ao talento dos jogadores, desperta a atenção do mundo. Resta saber se o Brasil conseguirá transformar a má campanha em um trampolim para o sucesso no Mundial.
Fonte: http://revistaoeste.com
