Ancelotti Revoluciona a Seleção Brasileira: Fim da ‘Neymardependência’?

Ancelotti Revoluciona a Seleção Brasileira: Fim da ‘Neymardependência’?

Carlo Ancelotti, com sua vasta experiência e impressionante currículo de 28 títulos em 11 clubes, incluindo cinco Champions League, está implementando uma nova filosofia na Seleção Brasileira. Longe de alardear suas estratégias no LinkedIn, o treinador italiano tem demonstrado na prática uma liderança que visa superar a dependência do time em Neymar, um desafio constante para seus antecessores.

Em apenas três jogos no comando, Ancelotti parece ter encontrado a chave para um Brasil mais equilibrado e confiante. “São três jogos que podemos ver a base, uma equipe compacta e que defende bem”, declarou após a vitória sobre o Chile, evidenciando a solidez defensiva e o espírito coletivo que busca implementar. O resultado? Duas vitórias e um empate, sem sofrer gols.

Até a chegada de Ancelotti, a ausência de Neymar, seja por lesão ou outro motivo, pairava como um fantasma sobre a equipe, afetando o psicológico dos jogadores. A excessiva confiança depositada no craque, ainda que involuntariamente, minava a crença no potencial dos demais atletas, muitos deles destaques em clubes europeus.

O treinador italiano tem se dedicado a resgatar a autoestima do grupo, como revelou em entrevista: “É um objetivo aumentar a autoestima. Essa equipe vai competir com todas as equipes.” Sua prioridade é construir um sistema eficiente, onde cada jogador contribua para o coletivo, sem depender exclusivamente do brilho individual de um único atleta.

Enquanto Neymar se recupera de lesões e busca readaptação no Santos, Ancelotti adota uma postura cautelosa em relação à sua convocação. Apesar de certa tensão inicial, o treinador minimizou a polêmica, afirmando que a ausência do jogador é uma “decisão técnica que se baseia em muitas coisas”. As portas da Seleção permanecem abertas, desde que Neymar demonstre estar em plenas condições de integrar um sistema bem estruturado, e não como a única solução.

A vitória da Argentina sobre o Brasil, mesmo sem Messi, serve de inspiração para Ancelotti, que busca replicar essa capacidade de superação. O próximo desafio é a Bolívia, na altitude, um teste crucial para consolidar a nova mentalidade e provar que a ‘Neymardependência’ é, de fato, coisa do passado.

Fonte: http://revistaoeste.com

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