Trump Considera Restrições a Vistos Diplomáticos: Brasil e Lula Sob Potencial Impacto
Um memorando obtido pela Associated Press revela que o governo Trump avalia endurecer as regras para concessão de vistos diplomáticos nos Estados Unidos. A medida, parte de um esforço mais amplo da Casa Branca, pode afetar a entrada e a mobilidade de representantes estrangeiros, restringindo a atuação de comitivas fora da sede da ONU, em Nova York.
O Brasil figura na lista de países sob avaliação para as novas diretrizes, levantando questões sobre o impacto potencial na delegação brasileira e até mesmo na participação do Presidente Lula na Assembleia Geral da ONU. Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro país a discursar na abertura do evento, seguido pelos Estados Unidos, o que confere à sua presença um significado diplomático considerável.
Fontes ligadas à administração Trump indicam que o Brasil passou a ser monitorado com maior atenção após o avanço do processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A possível retaliação, no entanto, ainda está em análise, demonstrando a complexidade da situação.
Além do Brasil, o Irã também está no radar, com propostas avaliadas para restringir o acesso de diplomatas iranianos a redes de atacado populares, como Costco e Sam’s Club, sem autorização prévia. A ideia é controlar a compra de produtos em larga escala para envio ao Irã, condicionando o uso das carteiras de associados à aprovação do Departamento de Estado.
Em um movimento surpreendente, o memorando indica que a delegação da Síria recebeu uma dispensa especial das regras de limitação de mobilidade, alinhada com os esforços recentes da Casa Branca para reaproximar-se do país. Sudão e Zimbábue também são mencionados no documento, mas sem detalhes sobre as restrições em estudo.
Até o momento, o Departamento de Estado dos EUA não se manifestou sobre o conteúdo do memorando. As missões permanentes do Brasil e do Irã na ONU também não responderam aos pedidos de posicionamento da imprensa, mantendo um silêncio diplomático em meio às especulações.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br
