Rio de Janeiro: Deputado TH Joias é preso por ligação com o crime organizado e Picciani reassume vaga na Alerj

Rio de Janeiro: Deputado TH Joias é preso por ligação com o crime organizado e Picciani reassume vaga na Alerj

Em uma reviravolta política no Rio de Janeiro, o deputado estadual Rafael Picciani (MDB-RJ) reassume seu mandato na Assembleia Legislativa (Alerj). A decisão, determinada pelo governador Cláudio Castro, ocorre em meio à prisão do então deputado Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias, acusado de envolvimento com o crime organizado.

A prisão de TH Joias foi o estopim para a antecipação do retorno de Picciani. O parlamentar foi detido em uma operação conjunta das polícias Federal, Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A ação investiga a intermediação de compra e venda de armas para o Comando Vermelho, principal facção criminosa do estado.

Segundo a denúncia, TH Joias teria usado seu cargo para beneficiar a organização criminosa. O procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, detalhou que os denunciados responderão por associação a organização criminosa e comércio ilegal de armas de fogo de uso restrito, intermediados pelo parlamentar. “O trabalho integrado deixa um recado muito claro: a lei vale para todos”, afirmou o governador Castro.

Além de TH Joias, outras oito pessoas foram presas, incluindo um traficante, um assessor do deputado, um ex-secretário, um delegado da Polícia Federal e três policiais militares. As investigações apontam para um esquema complexo de lavagem de dinheiro, inclusive com a utilização de uma franquia de loja no Mato Grosso do Sul para ocultar capitais.

O MPRJ também apura um possível vazamento da operação, após identificar uma tentativa de fuga e indícios de destruição de provas. As investigações continuam, mirando o tráfico de drogas e a suposta oferta de propina a policiais. “São necessárias ações de prevenção para evitar que pessoas envolvidas com atividades criminosas obtenham o registro de candidatura”, alertou Antonio José Moreira, ressaltando a necessidade de investigar e limpar os órgãos públicos de pessoas ligadas ao crime.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br

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