Os Fanáticos reagem à punição do Athletico e acusam clube de perseguição: ‘Cobram a torcida, mas silenciam os de crachá’
A principal torcida organizada do Athletico Paranaense, Os Fanáticos (TOF), manifestou sua indignação após o clube anunciar a proibição de adereços da organizada nos próximos três jogos na Arena da Baixada. Em nota divulgada nas redes sociais, a TOF classificou a medida como “injusta e desproporcional”, acusando a diretoria de promover uma perseguição contra a arquibancada e de não responsabilizar membros internos do clube por seus atos.
A organizada alega que os incidentes que motivaram a punição ocorreram em outros setores do estádio e que o clube possui meios para identificar os responsáveis individualmente. Além disso, a TOF questiona a falha na segurança que permitiu a entrada de sinalizadores de torcedores do Corinthians na Arena, e cobra uma investigação sobre um representante do clube que teria feito gestos obscenos à torcida.
“Sem gente, sem paixão e sem rua, não há Athletico que se sustente”, declarou a TOF, em tom de protesto contra a decisão do clube. A organizada ainda criticou a disparidade de tratamento, afirmando que “para punir a arquibancada existe pressa; para cobrar quem usa crachá do clube, silêncio”. A declaração evidencia a insatisfação com a diretoria e a falta de transparência na apuração de condutas internas.
Apesar da punição, a TOF promete manter o apoio ao time, mesmo sem seus tradicionais adereços. “Cantaremos alto, ergueremos nossas vozes e faremos o que sempre fizemos: apoiar o Athletico e cobrar quem precisa ser cobrado”, assegurou a organizada, reafirmando seu compromisso com o clube e sua postura crítica em relação à gestão.
O Athletico justificou a punição como uma medida para “preservar a ordem, garantir a segurança e assegurar o bem-estar dos demais torcedores”, após denúncias de violência, incluindo invasão de campo e arremesso de objetos. O clube informou que a medida será reavaliada após os três jogos, deixando em aberto a possibilidade de prorrogação ou cancelamento da punição.
Fonte: http://ric.com.br
