Alerta: Golpe do Falso Advogado Faz Milhares de Vítimas no Brasil – Saiba Como Se Proteger

Alerta: Golpe do Falso Advogado Faz Milhares de Vítimas no Brasil – Saiba Como Se Proteger

O golpe do falso advogado tem se alastrado pelo Brasil, orquestrado por organizações criminosas que se disfarçam de profissionais do direito ou escritórios de advocacia. A crescente incidência desse crime exige atenção redobrada para evitar prejuízos financeiros e dores de cabeça.

De acordo com dados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), até maio de 2025, foram registradas mais de 2 mil ocorrências formais relacionadas a essa modalidade de fraude. Os criminosos se aproveitam de informações públicas e da vulnerabilidade das vítimas para extorquir dinheiro.

Os golpistas utilizam informações verdadeiras, como nomes de advogados, registros da OAB e até dados sobre processos judiciais em andamento, para dar credibilidade aos seus golpes. Eles abordam as vítimas, muitas vezes, por meio de contato telefônico ou mensagens, apresentando-se como representantes legais e solicitando pagamentos indevidos.

As principais vítimas são pessoas com ações judiciais em andamento, precatórios a receber ou histórico de demandas judiciais, principalmente na esfera federal. “É crucial que as pessoas estejam atentas e verifiquem a veracidade das informações antes de realizar qualquer pagamento”, alerta a OAB.

Os criminosos acessam informações públicas de processos judiciais e, munidos desses dados, abordam clientes ou partes envolvidas, apresentando-se como advogados, secretários ou representantes de escritórios para induzir a vítima a realizar pagamentos sob falsos pretextos. Entre as táticas mais comuns estão a clonagem de contas de WhatsApp de advogados, o uso de logotipos e fotos para criar perfis falsos e o contato por números aleatórios.

Os golpistas informam à vítima que ela tem direito a receber um valor decorrente de decisão judicial, geralmente ligado a revisões previdenciárias, indenizações ou precatórios. Para dar credibilidade à fraude, enviam documentos falsificados, como brasões da República, timbres oficiais do TRF ou TJSP, cópias forjadas de sentenças ou despachos judiciais, tabelas de cálculos supostamente feitas por peritos e ofícios de liberação de valores assinados por juízes ou servidores.

Em seguida, o criminoso solicita valores antecipados para a liberação dos supostos créditos, alegando a necessidade de pagamento de “taxa de desbloqueio”, “emolumentos finais”, “despesas cartorárias”, “taxa de transferência”, “imposto de renda” ou até mesmo “IVA”. Os pagamentos são exigidos via PIX ou depósito bancário para contas de terceiros, geralmente pessoas físicas ou empresas de fachada.

Para se proteger desse golpe, a Justiça Federal orienta: nunca realize pagamentos antecipados sem confirmação formal junto ao seu advogado de confiança, desconfie de contatos inesperados, confirme a identidade do profissional na OAB, jamais forneça dados pessoais ou bancários por telefone ou mensagem sem verificar a autenticidade do contato e exija atendimento presencial ou por canais oficiais do escritório.

Em caso de suspeita de golpe, avise imediatamente seu advogado, registre boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou pela Delegacia Eletrônica e, se possível, não exclua mensagens, áudios, vídeos ou documentos enviados, pois podem servir como prova. A prevenção é a melhor forma de evitar prejuízos e garantir a sua segurança.

Fonte: http://massa.com.br

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