Horror em Família: Mãe descobre rede de exploração das filhas adolescentes após denúncia da patroa
Uma mãe no Paraná descobriu um esquema perverso de exploração de suas duas filhas adolescentes, orquestrado pelo ex-marido, pai de uma das vítimas. A revelação chocante veio à tona após um aviso inesperado da patroa da mulher, que recebeu vídeos íntimos das jovens.
A situação, descrita como um ato de vingança do suspeito, expôs uma realidade de ameaças e coerção. O homem, agora foragido, chegou a acusar a mãe de produzir e vender pornografia infantil, utilizando as filhas como vítimas.
Em entrevista, a mãe relatou o momento em que a patroa a alertou sobre os vídeos e fotos que circulavam, nos quais ela era falsamente acusada de explorar as próprias filhas. “Ela só contou quando veio trabalhar junto comigo. Por ela expor nas redes sociais que estava feliz, ele por vingança pegou todos os conteúdos e mandou para minha patroa.”
O esquema criminoso envolvia uma “meta diária” de produção de conteúdo pornográfico imposta às adolescentes. Em uma ocasião, o não cumprimento dessa meta resultou na divulgação de um vídeo íntimo nas redes sociais, demonstrando a crueldade e a frieza do suspeito.
Além da exploração sexual, o homem ainda ameaçava as vítimas, alegando ser membro de uma seita. A mãe detalhou que recebia fotos perturbadoras das filhas em situações comprometedoras, o que a levou a confrontá-las e, posteriormente, descobrir a verdade por trás dos crimes.
Após a filha perder o emprego devido à exposição dos vídeos, a mãe levou o caso à Delegacia da Polícia Civil em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. “Aí eu conversei com elas e tudo que elas tinham de áudios, vídeos e provas, me ajudaram a levar na delegacia”, relatou a mulher sobre a coragem das filhas em denunciar os abusos.
As investigações culminaram na prisão de duas mulheres, incluindo a ex-namorada do suspeito, por participação no esquema. Contudo, o principal acusado permanece foragido, enquanto as autoridades seguem em sua busca.
Segundo o delegado Gabriel Fontana, o sequestro das adolescentes para a gravação do primeiro vídeo íntimo ocorreu em outubro de 2024. O pai atraiu as vítimas com a promessa de um passeio, mas as levou para sua casa, onde foram vendadas e forçadas a gravar o conteúdo sob ameaça.
“Na residência, junto da companheira à época, obrigou as meninas a gravarem um vídeo de sexo explícito entre si”, explicou Fontana. A partir desse momento, as vítimas passaram a ser constantemente ameaçadas para produzir mais conteúdo, envolvendo terceiros, com a cumplicidade da ex-namorada e de uma terceira mulher.
Os envolvidos no crime responderão por coação, divulgação e armazenamento de pornografia infantojuvenil, associação criminosa e ameaça. As autoridades seguem empenhadas em localizar e prender o principal suspeito, garantindo a justiça para as vítimas e a responsabilização dos culpados.
Fonte: http://ric.com.br
