Reincidência Alarmante: Ladrão com 87 Passagens é Preso Novamente no Rio

A Polícia Militar do Rio de Janeiro efetuou a prisão de Patrick Rocha Maciel, de 21 anos, flagrado em mais um delito. O criminoso, com um histórico impressionante de 87 passagens policiais, foi encontrado escondido no forro de uma loja de utensílios domésticos em Copacabana na madrugada da última segunda-feira.
A audácia do criminoso impressiona, visto que ele havia deixado o sistema prisional há menos de um mês. A Justiça, diante da reincidência, converteu a prisão em flagrante em preventiva. O juiz Rafael de Almeida Rezende enfatizou a gravidade da situação durante a audiência de custódia.
Os policiais do 19º Batalhão da Polícia Militar foram acionados pelo alarme da loja. Ao chegarem ao local, encontraram Patrick com R$ 768 em dinheiro e a porta do estabelecimento entreaberta. Um segundo suspeito foi detido nas proximidades e encaminhado à 12ª Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado.
A Polícia Civil confirmou a autuação de Patrick por furto qualificado. Os registros apontam que ele havia sido liberado da cadeia em 24 de julho, um período incrivelmente curto antes de cometer o novo crime. A rápida reincidência levanta questionamentos sobre a eficácia das medidas de ressocialização.
Um ponto controverso surge com a informação de que o juiz responsável por liberar Patrick anteriormente, Rubens Casara, é casado com a escritora e professora Marcia Tiburi, que já se declarou “a favor do assalto” em entrevistas. Essa conexão adiciona uma camada de complexidade à discussão sobre a justiça e a criminalidade no Rio de Janeiro.
O histórico de Patrick com a lei começou cedo, aos 10 anos, com suspeitas de furto de bicicletas e um cordão de ouro. Entre os 10 e 17 anos, acumulou diversas passagens pelo Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) por atos infracionais como lesão corporal, porte de drogas e furtos.
Desde 2022, Patrick passou por sete prisões, demonstrando um padrão de reincidência alarmante. A decisão judicial de mantê-lo preso agora considera a necessidade de “garantir a ordem pública e o andamento do processo”, evidenciando a preocupação das autoridades com a segurança da sociedade.
Fonte: http://revistaoeste.com