De Santa Catarina ao Rio: a trajetória e o fim de ‘Diaba Loira’, ex-integrante do Comando Vermelho

De Santa Catarina ao Rio: a trajetória e o fim de ‘Diaba Loira’, ex-integrante do Comando Vermelho

Eweline Passos Rodrigues, conhecida como “Diaba Loira”, teve uma vida marcada por conflitos e polêmicas no submundo do crime. Aos 28 anos, a ex-integrante do Comando Vermelho (CV) foi executada a tiros no Rio de Janeiro, um fim que ecoa suas próprias palavras desafiadoras nas redes sociais: “Não me entrego viva, só saio no caixão”.

O corpo de Eweline foi encontrado em Cascadura, na zona norte do Rio, sem indícios de operações policiais no local. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) é a de que a execução esteja ligada a disputas entre facções rivais, intensificadas por relatos de moradores sobre tiroteios na região.

Nascida em Tubarão, Santa Catarina, Eweline possuía três mandados de prisão em aberto e já havia cumprido parte de uma condenação de quase seis anos. Sua vida tomou um novo rumo em 2022, após sobreviver a uma tentativa de feminicídio cometida por seu ex-companheiro, um evento que a impulsionou para o cenário criminal carioca.

Após o atentado, Eweline se mudou para o Rio de Janeiro e se juntou ao Comando Vermelho, ostentando armas e mensagens de impacto nas redes sociais. Ela chegou a ser vista em confrontos armados na Gardênia Azul, área de intensa disputa entre o CV e milicianos. A mudança de facção para o Terceiro Comando Puro (TCP) selou seu destino.

A ruptura com o CV veio com o apoio público de Eweline ao TCP, divulgando mensagens da Tropa do Coelhão, liderada por William Yvens Silva. A ousadia custou caro: cerca de 15 dias antes de sua morte, confrontos entre CV e TCP já haviam semeado o pânico em Campinho, também na zona norte. O Disque Denúncia oferecia recompensa por informações sobre seu paradeiro, com suspeitas de que estivesse escondida na Bahia. Sua execução, em meio a confrontos no Morro do Fubá, encerra uma história de ascensão e queda no mundo do crime.

Fonte: http://revistaoeste.com

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