Manifestações pelo Impeachment de Lula e Moraes Ganham as Ruas do País
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e parlamentares da oposição realizaram, neste domingo (3), manifestações em diversas cidades brasileiras. Os protestos tiveram como foco principal o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A pauta também incluiu a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
A mobilização, convocada por lideranças como o pastor Silas Malafaia e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), buscou, segundo os organizadores, “marcar posição” contra supostos “abusos” do Supremo e reforçar a narrativa de perseguição política. Malafaia afirmou que a convocação se estendeu a cidades de todas as regiões do país, com orientações para diversas formas de protesto, como caminhadas, carreatas e reuniões em praças públicas. A expectativa era de grande concentração de manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo.
Embora impedido de participar presencialmente devido a medidas cautelares impostas por Moraes, o ex-presidente Bolsonaro se fez representar por aliados. Diversos parlamentares, incluindo Michelle Bolsonaro (em Belém), Flávio Bolsonaro (no Rio), e outros, confirmaram presença em diferentes capitais, demonstrando a abrangência do movimento.
A realização dos atos ocorre em um momento de tensão, dias após os Estados Unidos imporem sanções ao ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky. A medida, que visa violações de direitos humanos e corrupção, foi utilizada como argumento pela oposição para intensificar a pressão por seu impeachment.
A defesa da anistia aos presos pelos eventos de 8 de janeiro também foi uma pauta central nos protestos. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou que esse será o tema prioritário da bancada na retomada dos trabalhos do Congresso. O Partido Novo, alinhado ao PL, também aderiu às manifestações, defendendo o impeachment de ambos, Lula e Moraes, e criticando a suposta “aliança política” entre o STF e o governo petista.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br
