Humilhação em Casa: Coritiba Sofre Goleada Histórica e Revive Fantasmas do Passado
A derrota acachapante por 5 a 2 para o Paysandu, no Couto Pereira, marcou um capítulo doloroso na história do Coritiba. A partida, válida pela Série B, expôs fragilidades defensivas e reacendeu memórias amargas para a torcida alviverde. A goleada não apenas custou três pontos importantes, como também escancarou um tabu que persistia há décadas.
O revés imposto pelo time paraense representou a primeira vez que o Coritiba sofreu cinco gols em seus domínios com o nome atual do estádio. Apesar de já ter sido vazado cinco vezes no Belfort Duarte, antigo nome do Couto Pereira, o feito se torna ainda mais notório pela raridade. A última vez que a equipe sofreu um placar tão adverso em casa foi em 1953, quando o Ferroviário aplicou um sonoro 6 a 2 no Campeonato Paranaense.
De acordo com dados históricos, em 2006, o Coritiba também sofreu cinco gols jogando como mandante. No entanto, a partida contra o Iraty, que resultou em uma derrota por 5 a 1, foi realizada no Pinheirão, pela Copa 100 anos da FPF. Este dado ressalta ainda mais o peso da derrota para o Paysandu, já que ocorreu no Couto Pereira, palco de tantas glórias do clube.
Embora a goleada tenha quebrado um jejum de 72 anos sem sofrer cinco gols em casa, o Coritiba já havia demonstrado vulnerabilidade defensiva em outras ocasiões. Em 16 partidas, a equipe sofreu quatro gols no Couto Pereira, incluindo uma derrota por 4 a 2 para o Bahia no Brasileirão de 2023. Esses números evidenciam a necessidade urgente de ajustes no sistema defensivo para evitar novos vexames.
Ao todo, o Coritiba já sofreu cinco ou mais gols em sete jogos como mandante, considerando a recente derrota para o Paysandu. O retrospecto é alarmante, com um empate (5 a 5 com o Ferroviário em 1946) e seis derrotas. Entre os resultados negativos mais expressivos, destacam-se os 7 a 2 para o Ferroviário (1942), 6 a 4 para o Comercial (1943) e 5 a 1 para o Athletico (1949). O técnico terá a árdua missão de reverter esse cenário e devolver a confiança à torcida.
Fonte: http://ric.com.br
