Estado apresenta projeto final do Terminal Metropolitano de Londrina

Com as presenças do Secretário das Cidades Guto Silva (PSD), do prefeito Tiago Amaral (PSD), dos deputados Cobra Repórter (PSD), Luiz Claudio Romanelli (PSD), Tercílio Turini (PSD) e Cloara Pinheiro (PSD), além de Gilson Santos e o secretário da Inovação, Alex Canzini, o governo apresentou o projeto final do Terminal Metropolitano de Londrina, no Norte do Paraná.
O empreendimento responde a uma demanda histórica de mais de três décadas dos moradores da região que transitam entre as cidades do entorno de Londrina. Todos os dias, cerca de 50 mil pessoas fazem este tipo de deslocamento. O terminal vai dar mais conforto e eficiência ao transporte destes passageiros.
O Governo do Estado apresentou nesta sexta-feira (27) o projeto definitivo do Terminal Metropolitano de Londrina, no Norte do Paraná. O empreendimento, desenvolvido pela Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), vinculada à Secretaria das Cidades (Secid), tem como objetivo melhorar a mobilidade e a integração metropolitana de Londrina com os municípios vizinhos, com uma estrutura mais moderna para atender à população.
Com os projetos estruturais, hidráulicos e elétricos definidos, será elaborado o edital de licitação, que tem previsão de ser publicado até julho. A estimativa é que sejam investidos mais de R$ 40 milhões para a construção do novo espaço. O prazo de execução da obra é de 20 meses, contados a partir da contratação da empresa.
“Essa é uma obra esperada por toda a comunidade, principalmente pelo trabalhador da Região Metropolitana”, disse o secretário estadual das Cidades, Guto Silva. “É uma obra de grande impacto, em que o Governo do Estado começou com a aquisição do terreno, com R$ 19 milhões de investimento, e será uma transformação na cidade. Hoje apresentamos como esse projeto vai ficar, com a reurbanização do entorno, iluminação, algo muito bonito, que vai possibilitar que o trabalhador tenha um espaço digno”.
O projeto inclui, além das áreas de embarque dos passageiros, setores administrativos, operacionais, áreas de bicicletário, lanchonetes e sanitários. Estão previstas estruturas com acessibilidade, como uma passarela de integração com o terminal urbano, que fica do outro lado da rua do terreno onde estará o terminal metropolitano.
“É um projeto que não contempla apenas um terminal de ônibus ou de passageiros. Ele também tem um significado para a região, traz a oportunidade de múltiplos usos, como um centro de exposições, área de recreação com quadras, playground e um espaço também para atendimento ao público, com serviços tanto do Estado como do município”, detalhou o diretor-presidente da Amep, Gilson Santos.
Segundo Santos, o anteprojeto está concluído e inicia-se a fase de licitação para execução da obra. “A expectativa é licitar essa obra nos próximos 30 dias e, a partir daí, estará aberto para que a gente possa já atuar aqui no espaço com o início das obras”, explicou.
INTEGRAÇÃO – O terreno onde será construído o terminal foi escolhido de forma estratégica, em frente ao terminal urbano de Londrina, para facilitar a integração dos passageiros com o transporte municipal. O espaço atenderá linhas dos municípios de Cambé, Ibiporã, Rolândia, Jataizinho, Sertanópolis, Bela Vista do Paraíso, Assaí e São Sebastião da Amoreira.
“Essa obra é um sonho e hoje vemos esse caminho se tornando realidade. Foi um processo longo, primeiro com a desapropriação do terreno, a elaboração do projeto. Estamos muito entusiasmados”, disse o prefeito de Londrina, Tiago Amaral. “A política pública precisa ser feita pensada na população e esse terminal será um conforto para os cidadãos, além de representar um ganho econômico para a Londrina e Região Metropolitana que estarão de fato integradas”.
O terreno tem 12.043,70 metros quadrados e o projeto prevê uma área construída de 9.331,92 metros quadrados. O espaço vai oferecer toda a estrutura necessária aos passageiros que fazem diariamente o trajeto das cidades do entorno para Londrina, com áreas de espera cobertos e confortáveis. O projeto ainda conta com uma área para exposições culturais, que poderá ser usada para eventos comunitários.
EFICIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE – O projeto incorpora metodologia BIM (Building Information Modeling), um processo colaborativo baseado em modelos tridimensionais inteligentes que integra todas as informações de planejamento, execução e gestão da obra. A metodologia será usada
para modelagem, coordenação e fiscalização da obra, garantindo precisão técnica e controle de qualidade durante todo o processo construtivo. Este é o primeiro projeto de um terminal do Estado que será modelado com a metodologia BIM.
Além disso, o terminal contará com sistema de geração de energia limpa através de placas fotovoltaicas instaladas na cobertura das plataformas, reforçando o compromisso do Paraná com a sustentabilidade ambiental e a eficiência energética.
Fonte:Blog do Tupan]