Homem Morre Após Ser Imobilizado por Segurança ao Furtar Chocolate em Curitiba
Um homem perdeu a vida após ser imobilizado com um golpe conhecido como “mata-leão” depois de furtar uma barra de chocolate em um supermercado Muffato, no bairro Portão, em Curitiba. O caso, ocorrido na última quinta-feira (19), resultou na prisão de três suspeitos envolvidos na ação, enquanto a polícia investiga a possível participação de um quarto indivíduo.
De acordo com informações apuradas, a vítima foi abordada por um segurança de uma empresa terceirizada que presta serviços ao supermercado. Após se recusar a devolver o chocolate, o homem tentou fugir da loja, sendo alcançado e imobilizado já na área externa. Infelizmente, ele perdeu a consciência e faleceu no local.
O delegado Thiago Filgueira, da Delegacia de Homicídios de Maior Complexidade (DHMC), informou que a prisão dos suspeitos foi possível graças à identificação de imagens que “mostram o momento em que o corpo foi deixado na via pública”. O segurança e os outros dois envolvidos permanecem detidos, enquanto a polícia continua as buscas pelo possível quarto participante do crime. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) e aguarda reconhecimento familiar.
Em nota oficial, o Grupo Muffato expressou repúdio ao crime e a qualquer ato de violência, reafirmando seus “princípios de respeito à vida, ética e dignidade humana”. A empresa declarou que está colaborando integralmente com as autoridades na investigação do caso e reiterou que não autoriza nem tolera ações que estejam fora dos protocolos de segurança estabelecidos.
“Quanto a participação dos envolvidos , ainda sob investigação, ressaltamos que a empresa não orienta, autoriza ou tolera qualquer ação fora dos seus protocolos operacionais de segurança e princípios institucionais. A conduta em apuração não reflete, sob nenhuma hipótese, os valores que defendemos”, afirmou a empresa em nota, manifestando ainda solidariedade à família da vítima e reafirmando seu compromisso com a transparência nas apurações.
Fonte: http://ric.com.br
