Caso Raíssa: Mistério e Incertezas Persistem Dois Meses Após a Morte da Miss

Dois meses se passaram desde o brutal assassinato da jovem Raíssa Suellen Ferreira da Silva, miss de Curitiba, e a motivação por trás do crime permanece um enigma. O comediante Marcelo Alves, confesso autor do crime, segue preso, mas as investigações se intensificam para apurar o possível envolvimento de seu filho no caso, deixando a família da vítima em busca de respostas. A complexidade da situação exige que a justiça seja feita de forma completa e transparente.
O delegado Diego Valim, da Polícia Civil do Paraná, informou que o inquérito relacionado ao comediante foi concluído, mas a participação do filho ainda está sendo investigada. “Em relação ao filho, até aquele momento só tinham elementos em relação a ocultação do cadáver. Contudo, ainda não encerramos a investigação em relação a ele. Não descartamos a participação dele também no feminicídio”, afirmou o delegado, indicando que novas reviravoltas podem surgir.
O advogado da família de Raíssa Suellen, Leonardo Mestre, questiona a veracidade das confissões de Marcelo Alves. “O que aconteceu com ela no último dia de vida ainda não se sabe. As confissões dão indícios da autoria, mas as circunstâncias não correspondem a verdade”, disse o advogado, ressaltando que os acusados tiveram tempo para encobrir rastros e eliminar provas, levantando dúvidas sobre a totalidade da verdade.
A família da vítima clama por justiça e exige que a participação do filho do humorista seja devidamente apurada. “A Justiça quando tarda já não é mais Justiça. Queremos que se comprove se o filho do humorista participou ou não desse crime”, concluiu o advogado Mestre, evidenciando a angústia e a necessidade de respostas para o caso.
A defesa de Marcelo Alves e seu filho, representada pelo advogado Caio Percival, alega que não há mais o que esclarecer e que seus clientes estão à disposição da Justiça. Em entrevista, Percival argumentou que a prisão do filho foi injusta, pois ele colaborou com as investigações desde o início. A defesa alega que o filho agiu sob forte influência do pai, em um momento de vulnerabilidade, ao acatar o pedido de ajuda.
O advogado Percival também negou que Marcelo Alves estivesse planejando uma fuga, apesar dos relatos da Polícia Civil sobre a venda de seus pertences. A defesa busca minimizar a participação do filho, focando na influência paterna e na ausência de intenção de encobrir o crime. O caso Raíssa segue em aberto, com a busca incessante por respostas e a esperança de que a justiça seja feita.
Fonte: http://ric.com.br