Paraná lidera em Valor de Transformação Industrial

Paraná lidera em Valor de Transformação Industrial

O Paraná liderou o ranking de Valor de Transformação Industrial (VTI) no Sul do Brasil em 2023, segundo a mais recente Pesquisa Industrial Anual do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (25). As indústrias instaladas no Estado responderam por 36,9% da participação de toda a região, à frente do Rio Grande do Sul (34,2%) e de Santa Catarina (28,9%), o que também coloca o Paraná com o 3º maior VTI do Brasil na indústria de transformação e o 4º maior empregador do setor.

O VTI representa quanto de riqueza é gerado pelas indústrias a partir da matéria-prima utilizada – ou seja, é a diferença entre o Valor Bruto da Produção Industrial (VBPI) e o Custo das Operações Industriais (COI). Trata-se de um dos principais indicadores usados para mensurar o impacto da atividade industrial na economia. O IBGE considera, para fins estatísticos, apenas empresas com cinco ou mais empregados.

Em 2023, o Paraná respondeu por 6,89% do VTI nacional, que foi de R$ 2,3 trilhões, marcando o terceiro ano consecutivo de crescimento da participação estadual. Em 2022, a fatia paranaense era de 6,8%, e em 2021, de 6,53%.

Entre as indústrias de transformação – que representam quase a totalidade da atividade industrial da região Sul – o Paraná registrou R$ 161,5 bilhões em VTI em 2023. No mesmo período, o Rio Grande do Sul somou R$ 149,4 bilhões e Santa Catarina, R$ 125,3 bilhões. Nacionalmente, apenas São Paulo (R$ 709,5 bilhões) e Minas Gerais (R$ 209 bilhões) apresentaram valores superiores.

A fabricação de produtos alimentícios liderou o desempenho industrial paranaense no ano, com R$ 44,9 bilhões em VTI – o equivalente a 24,6% do total estadual. Em seguida, aparecem as indústrias de derivados de petróleo e biocombustíveis, com R$ 21 bilhões (12,9%). Outros destaques são os setores de veículos automotores (R$ 13,4 bilhões; 8,3%), máquinas e equipamentos (R$ 11,5 bilhões; 7,1%), produtos químicos (R$ 10,4 bilhões; 6,4%) e celulose e papel (R$ 10,3 bilhões; 6,3%).

EMPREGOS – O desempenho econômico das indústrias também impulsionou a geração de empregos no setor. De acordo com o IBGE, ao fim de 2023 havia mais de 716 mil pessoas com carteira assinada na indústria paranaense, crescimento de cerca de 3% em relação a 2022 (694 mil empregados). O número coloca o Paraná como o 4º maior empregador no setor industrial no Brasil. O ranking é liderado por São Paulo (2,5 milhões), Minas Gerais (900 mil) e Santa Catarina (748 mil).

Na comparação com 2019, quando o número era de pessoas empregadas na indústria paranaense era de 628 mil, o aumento foi de 14%, a maior variação percentual entre os estados da região Sul e a segunda maior entre todos os estados do Sul e Sudeste, atrás apenas do Espírito Santo (25,7%).

O setor de produtos alimentícios é o principal empregador da indústria paranaense, com mais de 228 mil trabalhadores. Na sequência estão a confecção de artigos do vestuário (46 mil), veículos automotores (42 mil), móveis (39 mil), produtos de madeira (39 mil), produtos de metal (38 mil) e máquinas e equipamentos (36 mil).

RENDA – Outro dado da Pesquisa Industrial Anual do IBGE é sobre a renda, que vem crescendo de forma consistente ano a ano no Paraná. Em 2019, o rendimento médio anual de um trabalhador da indústria no Estado era de R$ 35,5 mil, chegando a R$ 45,6 mil em 2023, um aumento superior a R$ 10 mil em apenas quatro anos.

Os maiores rendimentos médios na indústria paranaense estão nos setores de fabricação de veículos automotores (R$ 79 mil/ano), combustíveis (R$ 74 mil/ano), produtos químicos (R$ 67 mil/ano), máquinas e equipamentos (R$ 64 mil/ano) e equipamentos de informática (R$ 61 mil/ano).eração de empregos, com mais de 228 mil trabalhadores. Outros setores com alta empregabilidade são o de confecção de artigos do vestuário, com 46 mil postos de trabalho, veículos automotores, com 42 mil, móveis e produtos de madeira, ambos com 39 mil, produtos de metal, com 38 mil, e máquinas e equipamentos, com 36 mil empregados.

A pesquisa também apontou uma evolução significativa nos rendimentos dos trabalhadores da indústria no estado. Em 2019, o rendimento médio anual era de 35,5 mil reais, chegando a 45,6 mil reais em 2023, o que representa um crescimento de mais de 10 mil reais em apenas quatro anos. Os maiores rendimentos médios anuais foram registrados nos setores de veículos automotores, com 79 mil reais, combustíveis, com 74 mil reais, produtos químicos, com 67 mil reais, máquinas e equipamentos, com 64 mil reais, e equipamentos de informática, com 61 mil reais.

Fonte:Blog do Tupan]

admin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *