Taxa de desemprego no Paraná atinge 3,5%, menor índice para um terceiro trimestre

Agência

Resultado reflete a melhora contínua do mercado de trabalho no estado

Taxa de desemprego no Paraná atinge 3,5%, menor índice para um terceiro trimestre
Taxa de desemprego no Paraná em queda. Foto: Agência

A taxa de desemprego no Paraná caiu para 3,5% no terceiro trimestre de 2025, a menor registrada para este período.

Taxa de desemprego no Paraná cai para 3,5% no terceiro trimestre de 2025

A taxa de desemprego no Paraná caiu para 3,5% no terceiro trimestre de 2025, marcando um feito histórico para o estado. Este resultado torna o Paraná o sexto estado com menor taxa de desemprego do Brasil, bem abaixo da média nacional de 5,6%. O dado foi divulgado pela PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral) do IBGE nesta sexta-feira (14).

A análise mostra uma melhora constante ao longo do ano, uma vez que a taxa era de 4% no primeiro trimestre e 3,8% no segundo. O resultado atual é a segunda menor taxa já registrada, perdendo apenas para os 3,2% do quarto trimestre do ano anterior. Além disso, é a melhor taxa para um terceiro trimestre desde 2012, ano em que o mapeamento começou.

Números e setores em destaque

O estudo revelou que 229 mil pessoas estavam desocupadas entre julho e setembro, enquanto a população ocupada no estado alcançou 6,24 milhões. O nível de ocupação foi estimado em 64,3% da população em idade para trabalhar. Os setores que mais empregam no Paraná são o comércio, a indústria e serviços relacionados à administração pública, educação e saúde, totalizando mais de 3 milhões de trabalhadores.

Entre os empregados do setor privado, 80,7% possuem carteira assinada, o que reforça a predominância do emprego formal no estado. A taxa de informalidade, por sua vez, ficou em 30,6%, uma das quatro menores do Brasil, superando apenas estados como Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo. Os trabalhadores informais são, predominantemente, os profissionais por conta própria sem registro no CNPJ, seguidos por empregados sem carteira assinada.

Avanços na formalização do trabalho

Apesar da taxa de informalidade, a pesquisa indica avanços significativos na formalização do mercado de trabalho. O número de empregadores com CNPJ cresceu 32,7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, enquanto o número de trabalhadores por conta própria com CNPJ aumentou 20,3%. Ao todo, 6,48 milhões de pessoas fazem parte da força de trabalho no Paraná, com 3,24 milhões fora dela.

O estudo também estima que 65 mil pessoas foram consideradas desalentadas, ou seja, não tomaram providências para procurar emprego devido a diversas razões, como falta de experiência ou qualificações adequadas.

Rendimento dos trabalhadores paranaenses

O levantamento também trouxe informações sobre o rendimento médio mensal habitual dos trabalhadores paranaenses, que atingiu R$ 4.069 no terceiro trimestre. Esse valor representa uma alta de 5,9% em relação ao trimestre anterior e de 10% frente ao mesmo período do ano passado. A massa de rendimento totalizou R$ 25,13 bilhões, evidenciando um crescimento nas duas comparações.

Esses dados reforçam o dinamismo econômico do Paraná e a ampliação do poder de compra da população. A PNAD Contínua é a principal pesquisa do IBGE sobre o mercado de trabalho brasileiro, fornecendo dados trimestrais sobre a força de trabalho, níveis de ocupação e desemprego, formalidade e rendimento dos trabalhadores.

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