Entenda os 8 fatores que podem causar enxaqueca

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Fatores que influenciam crises de enxaqueca e como lidar com eles

Entenda os 8 fatores que podem causar enxaqueca
Imagem. Fotografia: Natee Meepian / iStock

A enxaqueca é uma condição complexa que afeta milhões. Veja 8 fatores que podem causar enxaqueca.

A enxaqueca é uma condição neurológica complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, causando crises de dor intensa, náuseas, sensibilidade à luz e ao som, além de outros sintomas incapacitantes. Fatores que podem causar enxaqueca incluem aspectos genéticos, hormonais, ambientais e comportamentais. Neste artigo, vamos explorar como o cérebro reage durante a enxaqueca, quais são os principais gatilhos e como reconhecer os sinais dessa condição para buscar o tratamento adequado.

A sensibilidade do sistema nervoso e a enxaqueca

A enxaqueca ocorre em pessoas cujo sistema nervoso é mais sensível a estímulos externos. Quando certas células do cérebro são ativadas em excesso, elas desencadeiam uma atividade elétrica intensa, que se espalha e afeta funções como visão, coordenação e fala. Esse processo é conhecido como aura da enxaqueca, que pode preceder a dor de cabeça. A dor surge quando o nervo trigêmeo é estimulado e libera substâncias que inflamam os vasos sanguíneos e as meninges, provocando a dor latejante típica da enxaqueca.

Estresse e suas consequências

Situações de tensão emocional, ansiedade e pressão no trabalho, estudo ou na vida pessoal podem desencadear crises de enxaqueca. O estresse provoca a liberação de substâncias químicas no cérebro, como cortisol e adrenalina, que afetam o fluxo sanguíneo e podem irritar nervos, causando dores e desconfortos. Para prevenir essas crises, técnicas de relaxamento, exercícios de respiração e pausas na rotina podem ser eficazes, ajudando a equilibrar a resposta do sistema nervoso e reduzir a tensão muscular e nervosa.

A influência da alimentação

O jejum prolongado é um dos gatilhos alimentares mais conhecidos. Quando o corpo fica muito tempo sem receber nutrientes, ocorre uma queda nos níveis de açúcar no sangue, o que estimula a liberação de substâncias associadas à dor. Para mitigar esse fator, é recomendável manter refeições leves a cada três ou quatro horas e seguir uma dieta adequada, preferencialmente com recomendações de um nutricionista.

A importância do sono

A qualidade do sono está diretamente ligada à ocorrência de enxaquecas. Dormir pouco, ter insônia ou acordar frequentemente pode desregular o equilíbrio neurológico e vascular do cérebro. Portanto, manter horários regulares para dormir e acordar, além de evitar eletrônicos antes de deitar, é fundamental para a prevenção de crises.

Flutuações hormonais como gatilho

As flutuações hormonais são um dos principais fatores de enxaqueca em mulheres. Durante a TPM, menstruação ou em fases de reposição hormonal, o estrogênio pode variar bruscamente, provocando crises intensas. O tratamento pode incluir acompanhamento ginecológico e ajustes hormonais para equilibrar os níveis do organismo.

Emoções e enxaqueca

Oscilações emocionais, raiva reprimida, impaciência e irritabilidade são gatilhos comuns. A tensão emocional eleva o cortisol e altera o equilíbrio dos neurotransmissores ligados à dor. Práticas como meditação, atividade física e psicoterapia ajudam a controlar esses picos emocionais e a reduzir a frequência das crises.

Consumo de cafeína

O café faz parte da rotina de muitos brasileiros, e pequenas doses de cafeína podem ajudar a aliviar a dor. Entretanto, o consumo exagerado pode ter o efeito oposto, causando dependência e aumentando a frequência das crises. A retirada brusca também é prejudicial, por isso a redução deve ser feita gradualmente.

Atividade física e seu impacto

A prática regular de exercícios físicos libera endorfinas, substâncias que proporcionam bem-estar e reduzem a percepção da dor. Além disso, melhora a circulação e regula neurotransmissores como serotonina e melatonina. O sedentarismo, por outro lado, aumenta a vulnerabilidade às crises de enxaqueca e a outras dores crônicas. Portanto, manter exercícios físicos na rotina é essencial.

A questão dos analgésicos

O uso repetido de analgésicos pode causar o chamado “efeito rebote”, tornando a dor da enxaqueca mais intensa e frequente. Além disso, alguns alimentos podem funcionar como gatilhos, entre eles chocolates, queijos maturados, embutidos, frutas cítricas e alimentos gordurosos. O ideal é observar o próprio corpo e identificar quais desses itens podem desencadear as crises.

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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