Modelo didático inova ensino veterinário na Unicentro
Parceria entre Big Data e Medicina Veterinária cria tecnologia para ausculta cardíaca de cães
Universidade cria modelo didático que simula sons cardíacos de cachorro, melhorando o ensino na Medicina Veterinária.
Uma colaboração entre os cursos de Big Data no Agronegócio e Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) resultou na criação de um modelo didático que simula sons cardíacos de cães. O projeto nasceu em resposta a uma demanda dos alunos e docentes durante as atividades do curso, visando substituir o uso de animais vivos nas aulas práticas.
Necessidade de inovação no ensino
A professora Meire Christina Seki, do Departamento de Medicina Veterinária (Devet), contextualiza que os alunos costumam trazer seus cães para aprender a realizar exames físicos, mas muitas vezes não têm a oportunidade de ouvir sons cardíacos alterados. Para atender a essa necessidade, um modelo que facilite a ausculta cardíaca foi idealizado. “Nos últimos anos, o uso de animais em aulas práticas tem diminuído por questões éticas”, explica Meire.
Desenvolvimento e colaboração
O projeto começou há cerca de um ano, quando as professoras Meire e Luciana Dalazen dos Santos buscaram a colaboração do Departamento de Ciência da Computação (Decomp). O curso técnico em Big Data no Agronegócio foi responsável por criar o modelo, que será inserido em um cachorro de pelúcia e controlado por um aplicativo. “Receber essa demanda foi motivante e desafiador”, comenta a professora Carolina Paula de Almeida, coordenadora do curso.
Impacto no aprendizado
Deysianne Souza, uma das alunas envolvidas, destaca que o desenvolvimento do modelo didático de ausculta cardíaca tem sido uma experiência transformadora. “Trabalhar com sensores e desenvolvimento de software me mostrou como a tecnologia pode resolver problemas reais,” afirma. A aluna Flávia Rossa, da Medicina Veterinária, acredita que a inovação será um grande avanço nas aulas, permitindo que os estudantes pratiquem antes de atender animais vivos.
Expectativas futuras
O protótipo, que deve ser finalizado até o final de 2025, visa não apenas aprimorar o ensino em Medicina Veterinária, mas também inspirar o desenvolvimento de modelos didáticos para outras espécies e órgãos. “Seria interessante criar modelos para outros sistemas, como o digestório de cavalos,” sugere a professora Meire. Essa parceria entre as áreas demonstra o compromisso da Unicentro em evoluir suas práticas pedagógicas e tecnológicas.
Notícia feita com informações do portal: gmaisnoticias.com
