Paciente com Suspeita de Intoxicação por Metanol Foge de Hospital no Paraná; Buscas em Andamento

Um paciente de 27 anos, internado no Hospital Bom Jesus em Toledo, no oeste do Paraná, sob suspeita de intoxicação por metanol, fugiu da unidade na última quinta-feira (10). O incidente ocorreu antes da conclusão dos exames laboratoriais que poderiam confirmar ou descartar o diagnóstico, gerando preocupação nas autoridades de saúde e segurança pública.
Segundo informações do hospital, a equipe médica notou a ausência do paciente durante os procedimentos de rotina. Imediatamente, a Polícia Militar foi acionada e registrou um boletim de ocorrência. As autoridades seguem em busca do indivíduo, enquanto o caso levanta questionamentos sobre a segurança e o acompanhamento de pacientes em situações de risco.
O estado do Paraná enfrenta um cenário preocupante em relação à possível intoxicação por metanol. De acordo com o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, já foram registrados 12 casos suspeitos, dos quais 3 foram confirmados, 5 descartados e 4 permanecem sob investigação. Essa situação de alerta levou o governo estadual a tomar medidas para garantir o tratamento adequado aos pacientes.
Para combater os efeitos da intoxicação por metanol, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu 84 frascos de fomepizol, um antídoto essencial para esses casos. Além disso, foram adquiridas 424 ampolas de etanol farmacêutico, que já estavam sendo utilizadas no tratamento. O Ministério da Saúde também contribuiu com o envio de 360 ampolas adicionais do produto.
A intoxicação por metanol é uma condição grave que pode causar danos neurológicos e respiratórios severos. Os sintomas iniciais, que surgem entre 6 e 72 horas após a ingestão, podem ser facilmente confundidos com uma ressaca comum, como dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, tontura e confusão mental. Em casos mais graves, podem ocorrer dor abdominal severa, alterações visuais, dificuldade respiratória, convulsões, coma e até mesmo a morte. Em caso de suspeita, procure atendimento médico imediatamente e entre em contato com os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) para suporte clínico e orientação.
Fonte: http://massa.com.br