São Paulo exige áudio do VAR após polêmica em clássico: ‘Chegamos ao limite’
Em meio à controvérsia que marcou o clássico contra o Palmeiras, o presidente do São Paulo, Júlio Casares, elevou o tom e cobrou publicamente a divulgação do áudio da comunicação entre o árbitro Ramon Abatti Abel e o responsável pelo VAR, Ilbert Estevam da Silva. A partida, vencida pelo Palmeiras por 3 a 2, no Morumbis, gerou grande insatisfação no clube tricolor. A CBF afastou a equipe de arbitragem após o jogo.
Casares busca quebrar o protocolo da CBF, que restringe a divulgação dos áudios a momentos em que o VAR solicita a revisão de lances ao árbitro de campo. O presidente do São Paulo apela diretamente a Samir Xaud, presidente da CBF, e Rodrigo Cintra, chefe da comissão de arbitragem, para que abram uma exceção no caso do clássico paulista. A medida, segundo ele, seria crucial para esclarecer os fatos e promover maior transparência no futebol brasileiro.
“Venho mais uma vez me manifestar a respeito dos lamentáveis fatos ocorridos ontem no Morumbis”, declarou Casares em vídeo divulgado. “A falta de diálogo, a omissão ou a falta de firmeza técnica do árbitro e do árbitro de VAR trouxeram um prejuízo ao São Paulo”, completou, referindo-se a lances polêmicos durante a partida. O mandatário tricolor alega que o São Paulo foi prejudicado pela não marcação de um pênalti a favor e pela não expulsão de um jogador palmeirense.
Indignado, o presidente do São Paulo criticou a atuação da arbitragem e sugeriu mudanças nas regras do VAR. Ele propôs a implementação do sistema de ‘desafio’, onde cada técnico teria direito a solicitar a revisão de lances duvidosos duas vezes por jogo. Além disso, Casares defende que os áudios e conversas do VAR sejam anexados à súmula da partida e disponibilizados publicamente.
“O que aconteceu ontem no Morumbis é para pôr um fim nesse momento triste da arbitragem no Brasil”, desabafou Casares. Em meio à controvérsia, o jornalista Alexandre Salvador, do Canal Arnaldo e Tironi, revelou que o árbitro Ramon Abatti Abel teria deixado o estádio cantarolando, aumentando ainda mais a revolta da diretoria são-paulina. A CBF reconheceu os erros de arbitragem, incluindo a não marcação de um pênalti a favor do São Paulo quando o placar ainda era favorável ao time da casa.
Fonte: http://esporte.ig.com.br
