Alerta no Paraná: Explosão no Consumo de Energéticos Ameaça a Saúde Cardíaca dos Jovens

Alerta no Paraná: Explosão no Consumo de Energéticos Ameaça a Saúde Cardíaca dos Jovens

A Secretaria de Saúde do Paraná emitiu um alerta preocupante sobre o crescente consumo de energéticos entre adolescentes e jovens adultos de 15 a 30 anos. Embora não sejam tradicionalmente considerados um grupo de risco, seus hábitos podem aumentar significativamente as chances de desenvolverem problemas cardiovasculares. A combinação de má alimentação, sedentarismo e o uso indiscriminado de energéticos e medicamentos sem prescrição médica, como a tadalafila, são fatores que contribuem para essa ameaça.

O consumo excessivo de energéticos pode desencadear uma série de problemas de saúde, incluindo arritmias, ansiedade e insônia, afetando o organismo como um todo. O secretário de Saúde, Beto Preto, enfatizou a importância de evitar a automedicação e ressaltou que medicamentos só devem ser utilizados sob orientação médica. “É preciso ter cuidado com o consumo exagerado de energéticos, pois além de arritmia, ele pode causar ansiedade e insônia, o que vai afetar todo o organismo”, alertou.

Dados recentes revelam um aumento alarmante no consumo de energéticos. Uma pesquisa da Kantar identificou um crescimento de 38% no consumo desses produtos nos lares brasileiros e 22% em bares. Esse aumento, combinado com o uso irregular de medicamentos como a tadalafila, eleva o risco de problemas cardiovasculares, como quedas de pressão e dependência.

A Secretaria de Saúde registrou um aumento significativo nos atendimentos hospitalares de jovens com problemas cardiovasculares. Em 2024, foram 1.183 atendimentos de jovens entre 15 e 30 anos, com 566 deles na faixa etária de 15 a 24 anos. No primeiro semestre de 2025, o número já atingiu 759 atendimentos, representando 64% do total do ano anterior, sendo que 390 desses pacientes tinham entre 15 e 24 anos, o que equivale a 70% dos registros de 2024.

Os problemas cardíacos diagnosticados nesses jovens incluem insuficiência cardíaca, arritmias, crises hipertensivas e infarto. No ano passado, foram 107 atendimentos por arritmia em jovens de 15 a 30 anos, enquanto no primeiro semestre de 2025 já foram registrados 68 casos, correspondendo a 65% do total de 2024. As crises hipertensivas também apresentaram um aumento preocupante, com 220 atendimentos em 2024 e 160 no primeiro semestre de 2025, representando 73% do registrado no ano anterior. A situação é ainda mais alarmante entre jovens de 15 a 24 anos, com 75 atendimentos por crise hipertensiva no primeiro semestre de 2025, o que equivale a 80% do total de 95 casos registrados em 2024.

Fonte: http://massa.com.br

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