Copom mantém Selic em 15% e descarta cortes no curto prazo

Copom mantém Selic em 15% e descarta cortes no curto prazo

Economistas analisam a decisão do Comitê e suas implicações

Copom mantém Selic em 15% e descarta cortes no curto prazo
Foto: Raphael Ribeiro/Banco Central

O Copom decidiu manter a taxa Selic em 15%, sem previsão de cortes a curto prazo, conforme analisado por economistas. Entenda os motivos.

Na quarta-feira (17), a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa Selic em 15% foi amplamente esperada pelo mercado financeiro. Apesar dos sinais de desaceleração da inflação de curto prazo, economistas analisaram que o comunicado do Banco Central não suavizou sua posição cautelosa, reforçando a expectativa de que não haverá cortes na taxa até o final deste ano.

Análise dos economistas

Caio Megale, economista-chefe da XP, avaliou que o Copom acertou ao manter a taxa e sinalizar a possibilidade de juros nesse patamar por um longo período. Ele destacou que, para o horizonte de 18 meses, a inflação projetada é de 3,4%, ligeiramente acima das expectativas de 3,2% a 3,3% do mercado. Natalie Victal, da SulAmérica, corroborou que o comunicado foi “hawk” e que cortes só devem ocorrer em 2026. Outros economistas, como Danilo Passos da WHG, também esperavam uma postura mais suave, mas o comunicado reafirmou o compromisso da Selic em 15% por mais reuniões.

Expectativas futuras

Roberto Simioni, da Blue3 Investimentos, reforçou que a decisão foi acertada, apontando que a persistência da inflação de serviços ainda exige uma postura monetária restritiva. Luis Cezario, da Asset 1, acredita que a comunicação do Copom visa aumentar a credibilidade e que cortes podem ser vistos apenas em 2026. A economista-chefe do Inter, Rafaela Vitoria, também destacou que a possibilidade de cortes em 2025 está distante, dada a atual situação econômica e a política monetária restritiva.

Considerações finais

Assim, a decisão do Copom reflete um cenário cauteloso, onde a prioridade é manter a estabilidade econômica e controlar a inflação, sem abrir espaço para cortes precipitadas na taxa de juros.

Notícia feita com informações do portal: www.infomoney.com.br

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