Norte do Brasil busca novos mercados após aumento tarifário dos EUA

Norte do Brasil busca novos mercados após aumento tarifário dos EUA

ApexBrasil aponta alternativas para diversificação das exportações

Norte do Brasil busca novos mercados após aumento tarifário dos EUA
Foto: Paulo Santos

Após a sobretaxa de 50% dos EUA, estados do Norte buscam novos mercados. ApexBrasil aponta alternativas estratégicas.

A sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos às exportações brasileiras começa a expor fragilidades regionais. Estados do Norte, como Amazonas e Amapá, figuram entre os mais dependentes do mercado norte-americano e agora precisam redirecionar parte de sua produção. A ApexBrasil aponta alternativas e sugere que a diversificação é crucial para preservar as cadeias produtivas locais.

Números e indicadores do caso

Um levantamento da ApexBrasil revela que 10% das exportações do Amazonas e Amapá têm os EUA como destino, destacando a importância de mercados alternativos. O Amazonas concentra suas exportações em eletroeletrônicos e motocicletas, enquanto o Amapá foca em frutas processadas e sorvetes. Além disso, os EUA representaram US$ 40,4 bilhões em compras do Brasil em 2024, o que corresponde a 12% da pauta exportadora nacional.

Alternativas sugeridas pela ApexBrasil

A ApexBrasil sugere alternativas que vão da América do Sul à Ásia e à Europa. Para o Amazonas, oportunidades foram identificadas no Paraguai, Argentina, França, Espanha, Itália e China, especialmente para autopeças e madeiras tropicais. No Pará, as melhores perspectivas estão em países asiáticos como Japão e Coreia do Sul, além de parceiros da União Europeia. O Amapá pode diversificar suas exportações para a Austrália, Países Baixos, Japão e Emirados Árabes Unidos.

Medidas do governo e apoio às empresas

O estudo da ApexBrasil integra o Plano Brasil Soberano, que visa mitigar os efeitos do tarifaço, oferecendo apoio direto a empresas e estimulando novos investimentos. Segundo o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, o objetivo é mapear os mercados mais dependentes das exportações para os EUA e ajudar na inserção em novos mercados, reduzindo riscos associados à instabilidade comercial.

Notícia feita com informações do portal: www.infomoney.com.br

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