Brasil em Alerta: Do Calor Abrasador no Centro-Oeste às Geadas no Sul

O Brasil experimenta nesta quarta-feira, 10, uma dramática divisão climática. Enquanto o Centro-Oeste enfrenta temperaturas escaldantes que ultrapassam os 40°C, acompanhadas de níveis críticos de umidade, o Sul do país se prepara para um amanhecer gélido, com risco iminente de geadas nas áreas serranas. Essa disparidade climática expõe a vulnerabilidade de diferentes regiões às forças da natureza.
No Sudeste, o clima se mostra instável, oscilando entre um frio moderado e a persistência de ventos fortes, especialmente em São Paulo. Já o Norte e o Nordeste desfrutam de um dia ensolarado, pontuado por altas temperaturas e pancadas de chuva isoladas no litoral. Um cenário que exige atenção e adaptação por parte da população e das autoridades.
A Região Sul, sob a influência direta de uma massa de ar polar impulsionada por um ciclone extratropical no oceano, enfrenta uma queda acentuada nas temperaturas. A previsão aponta para um amanhecer gelado, em particular na serra gaúcha e catarinense, onde os termômetros devem oscilar entre 2°C e 5°C. O risco de geadas pontuais é real, estendendo-se também ao sul do Paraná.
Em contrapartida, o Centro-Oeste do país ferve sob um calor implacável e a baixa umidade relativa do ar. Cidades como Cuiabá, Campo Grande e Goiânia devem registrar temperaturas máximas acima dos 39°C. Em Sinop, a situação é ainda mais crítica, com termômetros podendo alcançar os 40°C e a umidade relativa do ar despencando para níveis inferiores a 15%.
O Nordeste, por sua vez, experimenta a persistência do tempo seco no interior, contrastando com a umidade mais elevada no litoral. Cidades do sertão, como Barreiras e Teresina, devem registrar máximas próximas de 39°C, acompanhadas de baixa umidade. Já as capitais litorâneas de São Luís e Fortaleza podem ter chuvas passageiras, impulsionadas pela umidade vinda do oceano. “A tendência, segundo os modelos meteorológicos, é que o calor se intensifique ainda mais na quinta-feira, principalmente em Goiás e Mato Grosso”, conforme apontam especialistas.
Fonte: http://revistaoeste.com