Escalada na Faixa de Gaza: Ataques Israelenses Elevam Número de Mortos para Mais de 64 Mil

Escalada na Faixa de Gaza: Ataques Israelenses Elevam Número de Mortos para Mais de 64 Mil

Os recentes ataques israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de mais 83 pessoas nesta quarta-feira (3), elevando o número total de fatalidades para 64.231 desde o início do conflito, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (4) pelo Ministério da Saúde do enclave palestino. Entre as vítimas mais recentes, ao menos 17 pessoas foram mortas enquanto buscavam ajuda humanitária, evidenciando a grave crise que assola a região. A situação humanitária se agrava à medida que os bombardeios e incursões militares israelenses continuam.

O balanço das autoridades de saúde, que não distingue entre civis e combatentes, aponta ainda para 161.583 feridos em decorrência dos constantes bombardeios e operações terrestres do Exército israelense. Além das mortes em decorrência direta dos ataques, o Ministério da Saúde adicionou ao registro 401 nomes de pessoas que haviam sido reportadas como desaparecidas, após uma revisão do comitê judicial competente. Essa atualização elevou o número total de mortos para mais de 64 mil.

A crise humanitária em Gaza se agrava com relatos de mortes por desnutrição e fome. Segundo o Ministério da Saúde, 370 palestinos morreram por causas relacionadas à desnutrição desde o início da guerra, incluindo três novas mortes registradas na quarta-feira, todas de pessoas com mais de 60 anos. A maioria dessas mortes ocorreu nos meses de julho e agosto, período marcado por restrições severas à entrada de suprimentos, impostas por Israel, que controla o acesso à Faixa de Gaza.

A situação em Gaza continua a ser um ponto de preocupação internacional, com organizações humanitárias e governos apelando por um cessar-fogo imediato e pelo acesso irrestrito de ajuda à população civil. “A situação é catastrófica, com civis pagando o preço mais alto”, alertou um porta-voz de uma agência da ONU, que preferiu não se identificar. O conflito, que se iniciou após os ataques do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro de 2023, continua a ceifar vidas e a agravar a crise humanitária na região.

Fonte: http://jovempan.com.br

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