IPTU será reajustado com base do IPCA
Um projeto de lei enviado pela administração municipal à Câmara de Curitiba propõe que 80% dos contribuintes terão o valor do IPTU para 2026 atualizado somente com base na variação do IPCA. A proposta, entregue na última sexta-feira (31), estabelece a nova Planta Genérica de Valores, fundamento para o cálculo do tributo no próximo exercício.
A correção pelo índice de preços oficial será aplicada a mais de 80% dos 990 mil cadastros imobiliários da cidade. O vencimento da taxa está previsto para 20 de março, com opção de dividir o débito em até dez parcelas. A revisão da tabela é uma determinação estatutária que precisa ser cumprida no início de cada mandato do executivo local.
Segundo Sergio Luiz Primo, diretor de Rendas Imobiliárias da Secretaria de Planejamento, Finanças e Orçamento, a maioria dos imóveis da cidade já passou por atualização entre 2022 e 2025, com a lei 136/2022, que instituiu a PGV anterior e por isso não haverá revisão de valores.
A exceção, segundo Primo, será para imóveis que ainda estão desatualizados e ainda não concluíram o processo de atualização realizado entre 2022 e 2025, além de novos empreendimentos, edificações, loteamentos ou imóveis resultantes de unificações. É esse estoque residual que terá a PGV atualizada.
Para evitar que o contribuinte arque com aumentos muito altos de uma só vez, o projeto mantém limites de majoração, garantindo que a atualização ocorra de forma gradativa.
Esses reajustes seguirão a mesma metodologia prevista na Lei Complementar nº 136/2022, com limitadores anuais. Entre 2026 e 2029, o aumento não poderá ultrapassar 18% mais a variação do IPCA, exceto quando o valor ajustado for inferior a R$ 290.
A proposta encaminhada à CMC não altera as alíquotas do IPTU nem as regras de isenção, o que assegura que não haverá aumento da carga tributária.
O texto também consolida dispositivos da Lei Complementar nº 40/2001, que regulamenta o imposto em Curitiba, e define que a revisão da PGV levará em conta fatores como variação do mercado imobiliário, melhorias urbanas, alterações no zoneamento, custo básico de construção (CUB) e outros critérios técnicos.
O projeto também antecipa adequações à Reforma Tributária, que entra em vigor em 2026. A nova legislação federal permitirá que futuras atualizações da PGV sejam feitas por decreto — desde que as regras estejam previamente aprovadas por lei municipal —, o que dará mais agilidade e segurança jurídica ao processo.
O IPTU é a segunda principal fonte de arrecadação de Curitiba, atrás apenas do ISS (Imposto Sobre Serviços). Os recursos são destinados a obras, investimentos e à ampliação de serviços públicos, como saúde, educação e segurança.
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Fonte:Blog do Tupan


